tag:blogger.com,1999:blog-92177259779991292842024-03-05T23:54:38.941-08:00DM2 Fora do ArmárioVamos conversar sobre Diabetes Tipo 2. Sem medo, sem vergonha, sem preconceito.Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.comBlogger61125tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-69540348857052981042020-07-22T12:35:00.000-07:002020-07-22T12:41:31.666-07:00Covid, diabetes e sedentarismo<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 3pt;">
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 3pt;">
<span style="color: #1c1e21; font-family: helvetica, sans-serif;">A pandemia de covid-19 e o isolamento social dela decorrente estão fazendo mal para as pessoas com diabetes. E nada a ver com o fato de o diabetes ser uma comorbidade importante para o desenvolvimento de complicações para quem é infectado pelo coronavírus.</span></div>
</div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 3pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgODRWeD5rqO_iiGYRXRLeO_0_0ArIE3HJbZzuoFmL-UM19LaW38CPuXqnwn6lqeqUdQaYjD3LYvx9nSZYFm6O07UvZ3ye045HTuX4xsvt1Z4urW36iv6K83PPTj85DeMzuUHwaMr0Swuzl/s1600/Sedentarismo2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="165" data-original-width="338" height="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgODRWeD5rqO_iiGYRXRLeO_0_0ArIE3HJbZzuoFmL-UM19LaW38CPuXqnwn6lqeqUdQaYjD3LYvx9nSZYFm6O07UvZ3ye045HTuX4xsvt1Z4urW36iv6K83PPTj85DeMzuUHwaMr0Swuzl/s320/Sedentarismo2.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "sans-serif";">Segundo pesquisa divulgada no último dia 03 de julho, por causa da pandemia as pessoas com diabetes estão mais sedentárias, têm ficado longe de sua equipe de saúde e o controle do diabetes piorou (a glicemia está mais alta ou com maior variabilidade).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 3pt;">
<span style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "sans-serif";">A pesquisa, intitulada <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Impacto da covid-19 nas pessoas com diabetes no Brasil</i>, foi conduzida por um grupo de instituições nacionais e internacionais. Foram entrevistados 1701 adultos (entre 18 e 50 anos) com diabetes (tipos 1, 2 e outros). O objetivo foi identificar as principais dificuldades enfrentadas durante a pandemia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 3pt;">
<span style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "sans-serif";">Quero focar, aqui, na inatividade física, certamente um dos motivos para a dificuldade em controlar a glicemia nesse período dentro de casa. Nada menos do que 58,5% dos entrevistados disseram ter reduzido a atividade física durante a quarentena. Mais: 48,9% aumentaram o tempo assistindo à TV<br />e 53,5% passaram a usar a internet por mais tempo. Isso não significa que o restante diminuiu o tempo de TV ou internet. A pesquisa mostra que </span><span lang="PT" style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">87,4% dos indivíduos mantiveram ou aumentaram seu tempo assistindo TV e 90,7% mantiveram ou aumentaram seu tempo na internet.</span><span style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<span lang="PT" style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">No início da pandemia, nós profissionais de Educação Física ficamos animados, pois parecia que o fato de estar em casa e com mais tempo disponível (teoricamente) estava fazendo com que as pessoas descobrisse o exercício físico. Mas a quarentena se estendeu e o ânimo das pessoas também, como mostra a pesquisa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<span lang="PT" style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">O problema não é privilégio de quem tem diabetes. Outros estudos pelo mundo constatam que o isolamento está ampliando o sedentarismo, que antes da covid-19 já se configurava como uma pandemia (Leia <a href="http://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/09/a-epidemia-do-sofa.html">A epidemia do sofá</a>). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<span lang="PT" style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">O que fazer, então, para que o sedentarismo não se agrave ou, pior, vire um fator de risco adicional em caso de infecção pelo coronavírus, aumentando o risco de severidade da doença?<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<span lang="PT" style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">O ideal seria ter o acompanhamento de um educador físico/personal trainer, mesmo à distância. O treino individualizado é sem dúvida a melhor solução. Não dá? Muitos profissionais estão disponibilizando treinos, diários ou algumas vezes na semana. A vantagem é que você pode escolher entre diversas modalidades. Que tal experimentar dança, yoga, treinamento funcional? Tem de tudo! E daí você pode descobrir algo com que você se identifica.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; tab-stops: 297.0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Já tentou? Não funcionou?<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; tab-stops: 297.0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Bem, então vamos ao básico. Se você tem disposição de mudar, pegue um caderninho ou uma folha de papel. Anote, durante um dia ou dois ou três tudo o que você faz. Depois, volte ao que você anotou e tente encontrar, entre as suas atividades diárias, alguns minutos (podem ser poucos mesmo) nos quais você pode inserir algum movimento.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; tab-stops: 297.0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Alguns exemplos. Logo ao acordar (e de preferência antes de olhar aquelas centenas de mensagens no celular), alongue-se. Ou melhor: se espreguice. Não precisa fazer movimentos/exercícios específicos: apenas siga o que o seu corpo “pedir”. Bastam 5 minutinhos antes de começar o dia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; tab-stops: 297.0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Passa o dia trabalhando na frente do computador? Programe-se para fazer algumas pausas. Vale ir até a cozinha preparar um café, passear pela casa ou pelo corredor do prédio, subir e descer um andar.... Outros 5 minutinhos. Mesmo sem se afastar da mesa de trabalho, dá para se mexer: sentar e levantar da cadeira, 5 ou 10 vezes, é um ótimo exercício para as pernas. Quando terminar a jornada, caminhe mais um pouco. Ou, simplesmente, coloque uma música e dance!!<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; tab-stops: 297.0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Que tal? 10, 15, 20 minutos de movimento por dia podem fazer muita diferença. Acredite, vale a pena tentar e conferir.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; tab-stops: 297.0pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; tab-stops: 297.0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-size: x-small;">Para saber mais:<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; tab-stops: 297.0pt;">
<span lang="PT" style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-size: x-small;">Barone, MTU et al., The impact of COVID-19 on people with diabetes in Brazil. <a href="https://www.sciencedirect.com/science/journal/01688227" title="Go to Diabetes Research and Clinical Practice on ScienceDirect"><span style="color: #1c1e21; font-family: "times new roman" , "serif"; text-decoration-line: none;">Diabetes Research and Clinical Practice</span></a>, <a href="https://www.sciencedirect.com/science/journal/01688227/166/supp/C" title="Go to table of contents for this volume/issue"><span style="color: #1c1e21; font-family: "times new roman" , "serif"; text-decoration-line: none;">Volume 166</span></a>, August 2020. Acesse em: <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0168822720305568"><span style="color: #1c1e21; font-family: "times new roman" , "serif"; text-decoration-line: none;">https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0168822720305568</span></a></span></span></div>
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-72502796731229589072020-06-24T07:46:00.001-07:002020-06-24T07:47:30.329-07:00Nova insulina no mercado. E eu com isso?<br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTFWmLmddsEToHiRIyVUoD3oLSXdNF8t3z-Y_Qdpi9V3fifdTR-jLZ8MbJeZ0wRT24aR4iebTvDyqHtHSUFBuCsRtXSG73kFRS7juMdceYMJzyHadIYfeKtBp5lfs4BDNv5Ys85IE9okDk/s1600/Stickers-05.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1021" data-original-width="1021" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTFWmLmddsEToHiRIyVUoD3oLSXdNF8t3z-Y_Qdpi9V3fifdTR-jLZ8MbJeZ0wRT24aR4iebTvDyqHtHSUFBuCsRtXSG73kFRS7juMdceYMJzyHadIYfeKtBp5lfs4BDNv5Ys85IE9okDk/s200/Stickers-05.png" width="200" /></a>Chegou recentemente ao mercado brasileiro a insulina FIASP (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Fast-Acting Insulina Aspart</i>), do laboratório
Novo Nordisk. Trata-se de uma insulina análoga, do tipo ultrarrápida que, de
fato, é duas vezes mais “ligeira” do que as insulinas de ação rápida
comercializadas até aqui. </div>
<div class="MsoNormal">
A mágica acontece com pequenas alterações na molécula da
insulina aspart (nome comercial Novo Rapid), o que garante a otimização da
absorção. Não só a FIASP começa a agir mais rapidamente como nos primeiros 15
minutos após a aplicação disponibiliza mais insulina em circulação.</div>
<div class="MsoNormal">
O resultado é melhor glicemia pós-prandial, aquela que vem
depois das refeições. E, consequentemente, redução significativa da hemoglobina
glicada, um dos principais parâmetros de controle do diabetes. Também reduz o
risco de hipoglicemia. </div>
<div class="MsoNormal">
A FIASP pode ser administrada 2 minutos antes das refeições
e até 20 minutos depois, se necessário. Vale lembrar: trata-se de uma insulina de
bolus, ou seja, aplicada para “cobrir” o carboidrato ingerido em uma refeição
ou para corrigir uma eventual hiperglicemia. Deve ser usada em conjunto com uma
insulina basal, de ação lenta ou intermediária (NPH, glargina, levemir,
degludeca). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ou com medicamentos orais,
como a metformina. Também pode ser utilizada no SIC (Sistema de Infusão
Contínua), popularmente conhecido como bomba de insulina. </div>
<div class="MsoNormal">
Dito tudo isso, você deve estar se perguntando: e eu com
isso? Insulina ultrarrápida é coisa de diabetes tipo 1, certo? Errado, claro. </div>
<div class="MsoNormal">
Primeiro, vamos falar de ciência. Entre os estudos
realizados para o lançamento da FIASP, está o Onset 9, aplicado em pacientes
com diabetes tipo 2. Foi um levantamento de 16 semanas, duplo cego,
multicêntrico, tudo de bom. Os resultados foram significativas quedas na
glicemia pós-prandial e na hemoglobina glicada entre os analisados.</div>
<div class="MsoNormal">
Em segundo lugar, a prática. A tal glicemia pós-prandial é a
que comumente está alterada no diabetes tipo 2. E mais: é ela que interfere
mais intensamente no risco de desenvolvimento de doença cardiovascular (uma das
principais ameaças para quem tem diabetes, de qualquer tipo).</div>
<div class="MsoNormal">
O uso de insulinas rápidas e ultrarrápidas, bem como da insulina inalável lançada em 2019 (leia <a href="http://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2019/06/insulina-inalavel-chega-ao-brasil-e-o.html">Insulina inalável chega ao Brasil</a>) pode ajudar a prevenir
a o aumento da glicemia depois das refeições, seja para quem está em esquema de
insulinização plena ou mesmo aqueles que usam medicação oral e podem ter bons
resultados com o uso da insulina nas refeições.</div>
<div class="MsoNormal">
Insulina não é um bicho de sete cabeças e está longe de representar
o fim da linha para quem tem diabetes tipo 2 (leia <a href="http://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/07/insulina-sem-estigma-parte-1.html">Insulina sem estigma - Parte 1</a> e <a href="http://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/07/insulina-sem-estigma-parte-2.html">Parte 2</a> e também <a href="http://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/11/insulina-sem-misterios.html">Insulina sem mistérios</a>). A FIASP é uma opção
a mais para melhorar o controle e, assim, conquistar mais qualidade de vida com
diabetes. Converse com seu médico ou profissional de saúde. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span style="font-size: x-small;">Fontes:<br />Diretrizes SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes) – 2020<br />www.novonordisk.com.br</span><br />
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-4887925687307001162020-06-05T06:58:00.001-07:002020-06-05T06:58:59.816-07:00Nova opção no SUS ajuda o coração<br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2019/03/remedios-para-o-coracao.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Remédios para o coração" border="0" height="176" src="https://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2019/03/remedios-para-o-coracao.jpg" width="320" /></a>Neste momento conturbado que o mundo atravessa, em meio às
incertezas e preocupações geradas pela pandemia de Covid-19 e o distanciamento
social dela decorrente, pelo menos uma boa notícia para quem tem diabetes tipo
2. Foi publicada no dia 04 de maio a Portaria número 16 do Ministério da Saúde
que determina a incorporação do medicamento dapagliflozina no SUS para o
tratamento de DM2 no Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
Ter mais um medicamento à disposição para tratar qualquer
doença é sempre uma boa notícia. O diabetes tipo 2 é uma disfunção multifatorial,
com evolução distinta de indivíduo para indivíduo. Portanto, não tem uma
“receita de bolo” para ser controlado. Para cada pessoa, há um tratamento
adequado. Logo, com mais opções há maior chance de se chegar à terapia ideal.</div>
<div class="MsoNormal">
A dapagliflozina é um medicamento da classe dos inibidores
de SGLT-2 (do inglês, cotranspotador sódio-glicose). Esse tal SGLT-2 é uma
proteína presente no rim responsável por reabsorver a glicose que é
filtrada antes que seja eliminada pela urina. Ao bloquear o SGLT-2, o
medicamento reduz essa reabsorção, aumentando a excreção de glicose e reduzindo
os níveis de açúcar no sangue. </div>
<div class="MsoNormal">
Além de melhorar o controle da glicemia, os inibidores de
SGLT-2 mostraram uma apreciável vantagem adicional: reduzem o risco
cardiovascular, um dos principais “fantasmas” de quem tem diabetes
(leia <a href="http://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/05/e-o-coracao-padece.html">E o coração padece</a> e <a href="http://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/12/falha-na-bomba.html">Falha na bomba</a>).</div>
<div class="MsoNormal">
No caso específico da dapagliflozina, o medicamento que vai
passar a ser oferecido pelo SUS, os benefícios foram estabelecidos pelo estudo
DECLARE-Timi 58, um grande ensaio clínico realizado entre 2013 e 2018 com mais
de 17 mil indivíduos de 33 países. Todos os analisados tinham diabetes tipo 2 e
mais histórico de doença cardiovascular ou múltiplos fatores de risco. </div>
<div class="MsoNormal">
O estudo mostrou que a dapagliflozina, além de diminuir
significativamente a glicemia e a hemoglobina glicada, reduz as taxas de morte
por doença cardiovascular e de hospitalização por insuficiência cardíaca. Outro
benefício é que a proteção dos rins, reduzindo até mesmo progressão da doença
renal já instalada.</div>
<div class="MsoNormal">
As boas notícias não param por aí. A dapagliflozina mostrou
queda da pressão arterial sistólica. E, por conta da maior excreção de glicose
pela urina (cerca de 50g a 90g por dia), pode ocorrer também redução de peso –
em média 2 a 3 kg. </div>
<div class="MsoNormal">
Mas claro que existem efeitos colaterais. Exatamente por
causa da maior presença de glicose na urina, a dapagliflozina (e os demais
inibidores de SGLT-2) podem causar infecções genitais e no trato urinário, como
candidíase. E há um risco aumentado de cetoacidose para quem faz uso de insulina.</div>
<div class="MsoNormal">
Se você ficou animado, acalme-se. Em primeiro lugar porque a
dapagliflozina só vai estar disponível no SUS, na melhor das hipóteses, em
outubro. Além disso, o médico é que vai determinar se esse é um medicamento
indicado para você. Sempre levando em conta o nível de hemoglobina glicada, o
risco de hipoglicemia, tolerabilidade e disponibilidade.</div>
<div class="MsoNormal">
A indicação é que a dapagliflozina seja usada como segundo fármaco, normalmente em associação com a metformina. </div>
<div class="MsoNormal">
Vale sempre lembrar que o diabetes tipo 2, como já disse acima, é uma doença
multifatorial que tem desenvolvimento distinto de indivíduo para indivíduo.
Portanto, a dapagliflozina pode ser ótima para seu vizinho, mas não para você. </div>
<div class="MsoNormal">
A dapagliflozina é uma opção terapêutica adicional.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Converse com seu médico.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br /><br />
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-59532506276547007322019-12-17T14:23:00.000-08:002019-12-17T14:23:00.201-08:00Depressão de Natal??<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHiwmiAz_BTJ73tI-HNJiwU1f2_Ha7oBokIGody06UFQvfHevwvKKM6ApDLjNwNm9t26IZFoOhbAdz1p0pS7CZzDt6D5MnxvzTgly1Kbd7-YA3t39MIZlpPdHpGFeYVgoDxiT1eDNzYAmM/s1600/Natal+blues2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHiwmiAz_BTJ73tI-HNJiwU1f2_Ha7oBokIGody06UFQvfHevwvKKM6ApDLjNwNm9t26IZFoOhbAdz1p0pS7CZzDt6D5MnxvzTgly1Kbd7-YA3t39MIZlpPdHpGFeYVgoDxiT1eDNzYAmM/s1600/Natal+blues2.jpg" /></a>Com o ano de 2019 quase no fim, confesso que bateu aquela preguiça
de escrever por aqui. Mas exatamente por conta disso, comecei a pensar em um
dos mitos e pensamentos recorrentes dessa época de festas. Será mesmo que o
período de Natal e Réveillon, ao gerar tantas manifestações de fraternidade,
generosidade, gratidão etc. etc. , pode trazer depressão ou aumentar os casos
de episódios depressivos? </div>
<div class="MsoNormal">
Segundo a ciência, existe sim um tal de “blues natalino”, que
é um tipo de transtorno afetivo sazonal. Uma parte da população do planeta
apresenta episódios depressivos recorrentes em determinada época do ano. Nada a
ver com quem não tolera Carnaval ou não gosta do próprio aniversário. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Esses transtornos sazonais são de fato mais
comuns no final do ano. Detalhe: esse transtorno ocorre principalmente no
Hemisfério Norte, devido à redução da luz solar característica do período de
inverno, que provoca variações hormonais associadas à depressão. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Claramente, não é um problema no Brasil, por
mais chuvosa que possa ser a chegada do Natal e Ano Novo.</div>
<div class="MsoNormal">
Assim, fora os citados transtornos sazonais mais ligados a
invernos rigorosos, não há evidências de que as festas de final de ano levem
algumas pessoas à depressão. Até porque depressão é uma doença séria e crônica,
que normalmente leva meses ou mesmo anos para se instalar. O que ocorre em
geral é que a época, por representar um fechamento de ciclo e incitar a
reflexão sobre o ano transcorrido, pode trazer certa insatisfação, gerando
tristeza e melancolia.</div>
<div class="MsoNormal">
Outros fatores fisiológicos podem estar associados a essas
sensações: comida em excesso, consumo de álcool (que tem intensa associação com
episódios depressivos), redução de sono e falta de exercício físico.</div>
<div class="MsoNormal">
E o que isso tem a ver com diabetes? Tudo e mais um pouco.
Na hora da autocrítica com relação ao período que se encerra, é inevitável que
o diabetes esteja presente entre as preocupações, satisfações e angústias. Como
conduzi meu tratamento? Estou me cuidando adequadamente? Fiz tudo que estava ao
meu alcance? Essas são reflexões e questionamentos legítimos e essenciais, pois
levam ao crescimento e ao aprimoramento do autocuidado.</div>
<div class="MsoNormal">
O que não vale é cair nas lamentações. “Sofrer” por ter
diabetes, por “se privar” de coisas nas festas, por se sentir “diferente”,
“amaldiçoado” ou coisa do gênero.</div>
<div class="MsoNormal">
Claro que nessas horas não ajuda em nada aquela prima que
fala: “mas você pode comer isso?”. Ou a cunhada que, diante da mesa de doces,
traz um pedacinho de melão “especialmente para você<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">”.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Sim, é uma época de excessos. Mas para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">todo mundo</b>. E os cuidados que você deve ter com a alimentação são
os mesmos de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">todo mundo</b>. Sim, nunca
é demais lembrar: os cuidados que você tem com o diabetes, especialmente no que
diz respeito à alimentação, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">são os
mesmos que TODOS deveriam ter</b>. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnix7UzR2_2K5zNk_w1aZWoi1BSJhOxg_cQwz9ExHqGarmxIw91hKIDRm26IhnkTFtZdYR_KEj1aguDIZHhkQvNqYvt3USlTfTEZsgGkHRAZJLZJYVT1KJ8tC5ZSTGjfE10DDBSxqFn7OT/s1600/Natal+blues1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="169" data-original-width="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnix7UzR2_2K5zNk_w1aZWoi1BSJhOxg_cQwz9ExHqGarmxIw91hKIDRm26IhnkTFtZdYR_KEj1aguDIZHhkQvNqYvt3USlTfTEZsgGkHRAZJLZJYVT1KJ8tC5ZSTGjfE10DDBSxqFn7OT/s1600/Natal+blues1.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Pode ser que você enfie o pé na jaca no Natal e talvez de
novo no Réveillon. Você e todos os outros. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas pode ser também que exatamente por ter
diabetes você tenha mais consciência do que come, do que bebe e consiga se sair
melhor diante de tantos excessos anunciados.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Talvez por ter mais consciência da alimentação e de como isso interfere
na sua saúde você se saia melhor nessas festas de fim de ano. Não ganhe quilos
a mais. E até consiga comer aquele pedaço de pudim sem fazer um estrago na
glicemia. </div>
<div class="MsoNormal">
O importante é não cair na onda do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">diabetes blues</i>, não deixar que surja um desconforto ou angústia por
causa do diabetes. Também não vale confundir as coisas. Se a melancolia
aparecer, avalie se o problema está em outros lugares que não o diabetes.</div>
<div class="MsoNormal">
No mais, FELIZ NATAL! </div>
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-86761044017618573132019-12-03T13:29:00.000-08:002019-12-03T13:39:07.659-08:00De bem com a vida. E com o coração.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPhCfO6zq1YqlJ0HvHufNpbGBNVCnjwjvsFm4GY392auTdibD2EkrLrTadaoM1Wq0OpzWU_Ejjjl0A3LJsalVYGQotjvZrwXO0eUM4IyNuaQX6VoCs0bJ8PDTWg3J_IBp0-6n0u5Rurp4z/s1600/Otimismo2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="155" data-original-width="324" height="152" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPhCfO6zq1YqlJ0HvHufNpbGBNVCnjwjvsFm4GY392auTdibD2EkrLrTadaoM1Wq0OpzWU_Ejjjl0A3LJsalVYGQotjvZrwXO0eUM4IyNuaQX6VoCs0bJ8PDTWg3J_IBp0-6n0u5Rurp4z/s320/Otimismo2.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Ser otimista faz bem para a saúde. Não é mito popular, é o
que diz a ciência: estudo publicado em setembro no periódico americano <i style="mso-bidi-font-style: normal;">JAMA Network Open</i> concluiu que ter uma
atitude otimista perante a vida reduz a ocorrência de eventos cardiovasculares
(como infarto e AVC) e a morte por todas as causas. </div>
<div class="MsoNormal">
O estudo – realizado pela conceituada Icahn School of
Medicine do hospital Mount Sinai, de Nova York – é uma meta-análise, ou seja,
analisou dados de 15 pesquisas sobre o assunto, envolvendo perto de 230 mil
pacientes, acompanhados por em media 13,8 anos. </div>
<div class="MsoNormal">
Os resultados são categóricos: otimismo diminui a ocorrência
de problemas do coração em nada menos do que 35%! E a redução do risco de morte
por todas as causas entre os mais animados é de 14%. </div>
<div class="MsoNormal">
Segundo o líder da pesquisa, o dr. Alan Rozanski, os
resultados mostram que “o otimismo é também um importante fator de saúde que
ainda não foi bem estudado”. <span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Jeff
Huffman, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do Hospital Geral de
Massachusetts, em Boston, lembra que esses achados “são consistentes com uma
crescente e ampla literatura que mostra que o otimismo em particular e o
bem-estar psicológico em geral têm uma associação independente com os resultados
cardiovasculares e gerais da saúde”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
O que literatura científica ainda não conseguiu precisar é
qual mecanismo fisiológico ligaria diretamente uma atitude positiva a uma vida
mais saudável. Uma das hipóteses é que o otimismo seria capaz de reduzir o
estado inflamatório do organismo, estado esse comprovadamente associado ao
desenvolvimento de doenças.</div>
<div class="MsoNormal">
Por ora, é possível afirmar que <span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">otimismo pode estar associado a melhores hábitos
de saúde, como a prática de atividade física e alimentação equilibrada.
Pessimistas em geral fumam mais, bebem mais e tendem a ser mais sedentários,
dizem os pesquisadores. Para o Dr. Rozanski, os dados são consistentes com as
evidências “de que os otimistas têm melhores habilidades para a vida e
mecanismos de enfrentamento, incluindo uma tendência maior a adotar
comportamentos pró-ativos que evitam problemas futuros. Os hábitos pró-ativos
de saúde parecem fazer parte disso. ”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">O próximo passo
das pesquisas é descobrir se induzir otimismo (ou “tratar” o pessimismo) produz
benefícios semelhantes à saúde. "Estudos futuros devem procurar definir
melhor os mecanismos bio-comportamentais subjacentes a essa associação e
avaliar o benefício potencial de intervenções projetadas para promover otimismo
ou reduzir o pessimismo", afirmam os autores.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E o diabetes? </div>
<div class="MsoNormal">
Claro que tudo que contei acima leva à conclusão de que
devemos ser otimistas. Quem tem diabetes, a rigor, deveria procurar mais ainda
essa atitude positiva, para evitar os riscos cardiovasculares. </div>
<div class="MsoNormal">
Mas quem se percebe diariamente com uma condição crônica,
que exige tantos cuidados e preocupações, pode nem sempre conseguir manter o
otimismo. Como lidar com o chamado <i style="mso-bidi-font-style: normal;">diabetes
distress</i>, termo que descreve a angústia resultante do convívio com o
diabetes e o ônus da incansável autogestão (tema para outro post)?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
Bem, volto aqui ao tema desse blog: sair do armário! Sim,
porque a primeira atitude positiva a ser tomada frente ao diabetes é assumir a
condição. É falar – sem vergonha, sem medo e sem preconceito – sobre todas as
preocupações, dificuldades, dúvidas. Leia <a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/04/porque-estou-aqui-ola-amigos-e-amigas.html">Porque estou aqui</a> e <a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/04/estigma.html">Estigma</a>.</div>
<div class="MsoNormal">
Não precisa ser feliz e otimista PORQUE tem diabetes. Mas dá
para ser feliz e otimista APESAR do diabetes. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Referência</i>:</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-small;">Rozansky A et al. Association of Optimism With
Cardiovascular Events and All-Cause Mortality: A Systematic Review and
Meta-analysis. JAMA Netw Open. 2019;2(9):e1912200.d Meta-analysis. JAMA Netw
Open. 2019;2(9):e1912200.</span></div>
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-86559395772459927852019-10-11T03:59:00.001-07:002019-10-11T03:59:08.884-07:00O peso do mundo<br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5mv-R4Hjg5GKcUg6BtylY4YLEOZzrtNuHl-0d3NvbSHNZK3S0ZEoLcyol-_Gvf2nfXPz8fzkmG2e3NhQ0cDSsqIQcgXrobjeliI7SDBF0dME4bxtJ1i6uyeeBRzpQwaG6PmQqQ5_99Z3b/s1600/Obesidade+Mundo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1023" data-original-width="775" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5mv-R4Hjg5GKcUg6BtylY4YLEOZzrtNuHl-0d3NvbSHNZK3S0ZEoLcyol-_Gvf2nfXPz8fzkmG2e3NhQ0cDSsqIQcgXrobjeliI7SDBF0dME4bxtJ1i6uyeeBRzpQwaG6PmQqQ5_99Z3b/s320/Obesidade+Mundo.jpg" width="242" /></a>Em 2025, estima-se que 2,3 bilhões de pessoas no planeta
estarão acima do peso. Os obesos somarão 700 milhões. No Brasil, segundo dados
da pesquisa Vigitel de 2018, a obesidade atinge 41 milhões de pessoas – quase
20% da população.</div>
<div class="MsoNormal">
Neste 11 de outubro, Dia Mundial da Obesidade, mais uma vez
entidades nacionais e internacionais se unem para alertar sobre os perigos
desta que é uma das maiores doenças dos tempos atuais – se não a maior. A SBEM
(Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) encabeça a campanha no
Brasil, que tem como objetivo “estimular e apoiar ações práticas que ajudarão
as pessoas a alcançar e manter um peso saudável e reverter a crise global da
obesidade”.</div>
<div class="MsoNormal">
Já escrevi aqui sobre a relação entre obesidade e diabetes
tipo 2 (leia <a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/05/cinturinha-de-pilao.html">Cinturinha de pilão?</a>) e sobre o estigma que ronda as duas condições
(leia <a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/10/respeito-e-bom.html">Respeito é bom</a>). Mas entra ano, sai ano e o problema persiste. Ou piora. Desde
1975, o número de obesos no mundo quase triplicou. No Brasil, o aumento foi de
60% nos últimos 12 anos.</div>
<div class="MsoNormal">
Daí a importância de datas e ações como as que vão acontecer
esta semana para conscientizar as pessoas. Nunca é demais lembrar que obesidade
é uma doença crônica que, segundo a Organização Mundial de Saúde, está
associada a outras 195 complicações – doenças cardiovasculares (pressão alta, dislipidemia,
insuficiência cardíaca e embolia pulmonar), asma, esteatose hepática (gordura
no fígado), apneia do sono e até alguns tipos de câncer, além do diabetes, é
claro. Sem contar que pode diminuir a expectativa de vida em até 10 anos. </div>
<div class="MsoNormal">
Como uma doença crônica, a obesidade requer tratamento
adequado e contínuo. O pilar desse tratamento é a mudança de estilo de vida,
com a prática regular de atividade física e a adoção de um plano alimentar
saudável (maior consumo de frutas, verduras e legumes; restrição aos alimentos
ultraprocessados e às bebidas açucaradas, maior consumo de água). Mas também
pode se fazer necessário o uso de medicamentos, cirurgias e/ou acompanhamento
psicoterápico. </div>
<div class="MsoNormal">
Não é fácil tratar a obesidade. É uma condição complexa, influenciada
por fatores genéticos, fisiológicos, metabólicos, sociais, ambientais e
psicológicos. E cercada de tantos mitos e preconceitos.</div>
<div class="MsoNormal">
Por isso, neste Dia Mundial da Obesidade, tomo a liberdade
de reproduzir aqui o Manifesto da campanha da SBEM. Leiam abaixo:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0FRwJvrujr24MbbslurNcVEdao6jXleungHg8oXfZkiqhs8TD2OvYHGMMSFVrDVKQFGOlJRunDgzX9VOY3Yea2On2wLmzUBb44ld_otDhVPz1zdb8x0TT20cfWWiSxy9AfbDoJbfR9M5N/s1600/Obesidade+SBEM.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="531" data-original-width="547" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0FRwJvrujr24MbbslurNcVEdao6jXleungHg8oXfZkiqhs8TD2OvYHGMMSFVrDVKQFGOlJRunDgzX9VOY3Yea2On2wLmzUBb44ld_otDhVPz1zdb8x0TT20cfWWiSxy9AfbDoJbfR9M5N/s200/Obesidade+SBEM.png" width="200" /></a>OBESIDADE: EU TRATO COM RESPEITO</div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Tratar a obesidade com
respeito implica disseminar informações sobre o assunto de maneira responsável,
checando suas referências. É deixar o sensacionalismo de lado ao abordar o
tema. É não dar destaque a dietas milagrosas que colocam em risco a saúde e a
vida das pessoas. Tratar a obesidade com respeito é respeitar o paciente com
obesidade. Respeitar a sua condição, é não reforçar a ideia errada de que a
obesidade é culpa de quem tem.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Tratar a obesidade com
respeito é reconhecer que ela é uma doença crônica multifatorial.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Tratar a obesidade com
respeito é investir na criação de políticas públicas de prevenção e tratamento,
investir em protocolos e diretrizes junto às sociedades do setor para atender
da melhor maneira o paciente com obesidade, tanto no âmbito público quanto no privado.
É investir no acesso ao tratamento multidisciplinar.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Tratar a obesidade com
respeito é integrar o tema aos currículos das escolas de medicina e de outras
profissões ligadas ao atendimento do paciente com obesidade. É investir em
atualização contínua desses profissionais. Tratar a obesidade com respeito é
respeitar a ciência e suas descobertas, e apoiar estudos na área. É reconhecer
a necessidade do acesso ao tratamento completo, que pode, sim, incluir
medicamentos, como em qualquer doença crônica. É considerar a cirurgia
bariátrica como parte do tratamento, quando necessário.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Saiba mais:</div>
<div class="MsoNormal">
SBEM: <a href="https://www.endocrino.org.br/">https://www.endocrino.org.br/</a></div>
<div class="MsoNormal">
ABESO: <a href="http://www.abeso.org.br/">www.abeso.org.br</a></div>
<div class="MsoNormal">
World Obesity Federation: <a href="http://www.worldobesity.org/">www.worldobesity.org</a></div>
<div class="MsoNormal">
Campanha Saúde Não se Pesa: <a href="https://www.saudenaosepesa.com.br/">https://www.saudenaosepesa.com.br</a><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 9pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-59812480555005830452019-08-05T10:15:00.001-07:002019-08-05T10:15:36.702-07:00A culpa nem sempre é do carboidrato<br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrWaShgPNjPPCaiY1IHtAHU9ieep1Hlx2yhnBculq-ezLlbz42ajL3VVmFnpj1xIiRBN5cBtpeH3Nx8l9e7Xaa6WkwEzNtokitCUNBZD0sxy_tYikWuGgZIryB36_T1_0zISK1lEPhQ_Xv/s1600/Gordura+e+prote%25C3%25ADna.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="229" data-original-width="639" height="112" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrWaShgPNjPPCaiY1IHtAHU9ieep1Hlx2yhnBculq-ezLlbz42ajL3VVmFnpj1xIiRBN5cBtpeH3Nx8l9e7Xaa6WkwEzNtokitCUNBZD0sxy_tYikWuGgZIryB36_T1_0zISK1lEPhQ_Xv/s320/Gordura+e+prote%25C3%25ADna.jpg" width="320" /></a>Comer proteína e gordura também afeta a glicemia. Pronto,
falei!!</div>
<div class="MsoNormal">
Tá achando que é pegadinha? Afinal, durante anos você ouviu
dizer que são os carboidratos que fazem subir as taxas de açúcar no sangue.
Aposto que no diagnóstico você reduziu ou mesmo tentou parar de consumir
batata, pão, torta, macarrão – sem contar os doces, é claro. Mas na hora daquele
churrasco na casa do seu cunhado, dá para relaxar. É só não comer pão nem
farofa que está tudo bem, a glicemia fica sob controle. </div>
<div class="MsoNormal">
Só que não... Quer dizer, a história não é bem assim.</div>
<div class="MsoNormal">
O assunto é tão relevante e atual que virou tema de uma Nota
Técnica do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes,
lançada no último mês de junho. Vale ressaltar que o documento da SBD é
dirigido para pessoas com diabetes tipo 1 que seguem a chamada contagem de
carboidratos, ou seja, que calculam a dose de insulina que vão aplicar com base
na quantidade de carboidrato ingerida a cada refeição. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas não se engane: o documento é também de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">crucial</b> importância para quem tem
diabetes tipo 2, especialmente por trazer a público informações embasadas e esclarecedoras.
</div>
<div class="MsoNormal">
O que informa a nota? Diversos estudos comprovam que gordura
e proteína também podem interferir no perfil glicêmico pós-prandial, ou seja,
nos níveis de açúcar do sangue depois das refeições. Lembrando que essa
hiperglicemia pós-prandial está fortemente relacionada ao aumento da
hemoglobina glicada e, portanto, do risco de complicações futuras. </div>
<div class="MsoNormal">
Como acontece? </div>
<div class="MsoNormal">
Com relação à proteína, em geral o consumo traz um efeito
tardio sobre a glicemia (mais de 100 minutos depois da comer). Mas a resposta
vai ser distinta dependendo se, na refeição, estiver ou não acompanhada de
carboidrato. Estudo citado na Nota Técnica do Departamento de Nutrição da SBD
mostra que, em uma refeição <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">sem</b>
carboidrato, o aumento da glicemia acontece se forem consumidos mais do que 75
gramas de proteína (aproximadamente 300 gramas de carne). Já em uma refeição <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">com</b> carboidrato, 30 gramas de proteína
(cerca de 150 g de carne) já são suficientes para que a glicemia suba mais do
que apenas a elevação relacionada ao carboidrato. </div>
<div class="MsoNormal">
Já a gordura, normalmente consumida junto com outros
nutrientes, tem a capacidade de alterar a resposta glicêmica do carboidrato. Na
verdade, torna mais lento o esvaziamento gástrico e, consequentemente, a
absorção da glicose. Mas isso não é bom? Nesse caso, não. A gordura minimiza o
efeito da glicemia no pós-prandial (2 horas depois da refeição), mas provoca
hiperglicemia ao longo das horas seguintes. Essa hiperglicemia tardia pode
perdurar por horas. Imagine que na sexta-feira à noite você comeu pizza. Conferiu
a glicemia duas horas depois e estava tudo certo. Foi dormir sem preocupação. Na
manhã seguinte, porém, vem a surpresa da hiperglicemia. A gordura da pizza faz
com que o carboidrato demore mais para chegar ao sangue. E, quando chega, vem
com tudo. </div>
<div class="MsoNormal">
Parece complicado, não é? Ainda mais porque a resposta
glicêmica ao consumo de gordura e/ou proteína é INDIVIDUAL.</div>
<div class="MsoNormal">
Mas a solução não é começar a fazer contas, muito menos
parar de comer. O que deve servir de lição nessas conclusões da ciência é que
não há uma “receita de bolo” muito menos uma fórmula mágica para deixar a glicemia
sob controle. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Faça você uso de insulina
ou de medicação oral, a saída está no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">equilíbrio</b>.
Embora as dietas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">low carb</i> (assunto
para outro post) possam ter algum efeito no controle da glicemia, não é
simplesmente cortando carboidrato do seu plano alimentar que tudo está
resolvido. Equilíbrio, repito, é fundamental. </div>
<div class="MsoNormal">
Uma das recomendações do documento da SBD é que, diante de
uma refeição com mais gordura e/ou proteína, deve-se intensificar a
monitorização da glicemia, especialmente pós-prandial (2, 3 e 5 horas depois da
refeição). Sabendo o que acontece particularmente com o seu organismo diante de
refeições com esse perfil, fica mais fácil estabelecer uma estratégia para tais
situações. Converse com o médico e o nutricionista para saber qual conduta pode
ser adotada. </div>
<div class="MsoNormal">
Como bem lembra também a Nota Técnica, a educação é sempre a
ferramenta para otimizar a aderência à terapia nutricional, tornando possível à
pessoa com diabetes compreender a importância e a influência dos diferentes
tipos de alimentos na chamada “homeostase glicêmica” (níveis de açúcar dentro
dos padrões adequados) e, consequentemente, na prevenção de complicações de
curto e longo prazo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><br />
<span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span>
<span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span>
<span style="mso-spacerun: yes;">Para saber mais:</span><br />
<span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span>
<span style="mso-spacerun: yes;">Sociedade Brasileira de Diabetes: www.diabetes.org.br</span></div>
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-14539516102955774662019-07-23T06:43:00.000-07:002019-07-23T06:43:10.104-07:00Glicemia sob controle por mais tempo<br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFPMLPtthF4Pdm5AWL0EYa-p9AyleSa1UHGX0ZOmdqpNd4xV8myjSFqMMwQUiGZPiAL5Q0aRQ0mMXBr3svhuSLagsnmy1jjAy_SxDzLBGMv_bx47t3oPFNuqK7jApx6bBuWBS_7hyIDiOr/s1600/Alvo2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="194" data-original-width="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFPMLPtthF4Pdm5AWL0EYa-p9AyleSa1UHGX0ZOmdqpNd4xV8myjSFqMMwQUiGZPiAL5Q0aRQ0mMXBr3svhuSLagsnmy1jjAy_SxDzLBGMv_bx47t3oPFNuqK7jApx6bBuWBS_7hyIDiOr/s1600/Alvo2.jpg" /></a>A hemoglobina glicada tem sido usada desde o início dos anos
90 – mais precisamente a partir de 1993, após a publicação do famoso estudo
DCCT (Diabetes Control and Complications Trial) – como parâmetro de controle do
diabetes (leia <a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/05/hemo-o-que.html">"Hemo"...o quê?</a>).</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Há alguns anos, porém, com a disseminação do uso dos
sistemas de monitoração contínua de glicose (CGM, do inglês <i>continuous
glucose monitoring</i>), surgiu um jeito diferente de olhar a glicemia. E, com
isso, um novo conceito para se estabelecer se os níveis de açúcar no sangue estão
ou não como deveriam: o tempo no alvo (ou, em inglês, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">time in range</i>).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
Ah, você já ouviu falar! Mas é coisa para diabetes tipo 1,
certo? Nada disso. Tanto a monitorização contínua como o tempo no alvo (ou
tempo na meta) são conceitos e práticas que podem ser bem úteis também para o
DM2. </div>
<div class="MsoNormal">
Falando primeiramente em monitorização contínua da glicemia.
É aí que a mudança começa. Os aparelhos de monitorização contínua aferem a
glicemia no fluido intersticial, ou seja, no líquido entre as células –
portanto, é diferente da glicemia capilar, medida na ponta do dedo e que capta
o sangue dos capilares sanguíneos (pequenos vasos periféricos, nada a ver com
cabelos, ok?). </div>
<div class="MsoNormal">
A tecnologia já existe há alguns anos, mas antes estava
restrita aos usuários de bomba de insulina (Sistema de Infusão Contínua). Há
cerca de 3 anos, chegou ao mercado o Free Style Libre, da Abbott, que pode-se
dizer “popularizou” a monitorização contínua de glicose. Porque funciona de
forma independente do tipo de tratamento utilizado. Ou seja, pode ser usado por
quem usa bomba, insulina e/ou medicação.</div>
<div class="MsoNormal">
Deixando claro aqui que a monitorização contínua não é um
privilégio do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Libre</i>. Trata-se de uma
tecnologia que veio para ficar e em breve estará disponível em outros <i style="mso-bidi-font-style: normal;">devices</i> também no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
O que a monitorização contínua traz de revolucionário é a
possibilidade de se saber o que acontece com a glicemia O TEMPO TODO. Ou seja, mesmo
entre aquelas medições tradicionais. Pense assim: a glicemia capilar, realizada
na ponta de dedo com o glicosímetro, é uma “fotografia” do nível de açúcar no
sangue; já a aferição com um aparelho de monitorização contínua é um “filme”. Outro
diferencial do novo sistema é que aponta a tendência da glicemia (se está
estável, caindo, subindo). Uma espécie de “possíveis cenas dos próximos episódios”,
para usar a mesma imagem.</div>
<div class="MsoNormal">
Vantagens para o controle? Diversos estudos têm atestado a
melhora da hemoglobina glicada devido ao uso da monitorização contínua. E
também para o DM2. Levantamento apresentado durante o último congresso da ADA (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">American Diabetes Association</i>) e
divulgado no mês passado mostra que pessoas com diabetes tipo 2 (média 63 anos
de idade) tiveram redução de 1 ponto percentual nos níveis de hemoglobina
glicada depois de 3 a 6 meses de uso da monitorização contínua. Lembrando que
essa redução aconteceu sem que houvesse qualquer alteração no tratamento.
Ajustes nas doses de insulina ou na medicação ocorreram, é claro. Mas o impacto
mais sensível da monitorização contínua é sobre o comportamento da pessoa com
diabetes. Porque evidencia o que acontece com a glicemia nas mais diversas
situações. Traz, em síntese, autoconhecimento. </div>
<div class="MsoNormal">
A monitorização contínua corrobora <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o que médicos e demais profissionais de saúde
que lidam com diabetes já sabiam na teoria: manter a hemoglobina glicada dentro
da meta (até 7%) nem sempre significa um controle super eficaz. A HbA1C é a
média da glicemia nos 3 meses passados. E, como média, pode ser obtida a custa
de muitas oscilações entre hipos e hiperglicemias. Daí é que surge o conceito
de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">tempo no alvo</i> como forma de se
estabelecer um controle ainda mais efetivo. Como o próprio nome diz, significa por
quanto tempo <span lang="EN-US">–</span> no último mês, semana ou qualquer
período selecionado – a pessoa permaneceu com as glicemias dentro da meta
(normalmente entre 70 e 180 mg/dl). Quanto maior esse período no alvo, melhor.</div>
<div class="MsoNormal">
A monitorização contínua permite que o tempo no alvo seja
conhecido e que possa ser usado como parâmetro. O ideal é manter as glicemias
na meta durante pelo menos 70% do tempo, o que equivale a ter uma hemoglobina
glicada de 7% -- portanto, dentro do adequado para se evitar as complicações. Lembrando
que as hipoglicemias (menos do que 70 mg/dl) devem estar presentes no máximo 4%
do tempo. E as glicemias elevadas (mais do que 250 mg/dl) não devem ultrapassar
25% das taxas obtidas. </div>
<div class="MsoNormal">
A monitorização contínua ainda não é acessível a todos,
infelizmente. Usada ininterruptamente, tem custo de quase R$ 500,00 mensais. É
possível experimentar apenas por um período (o sensor do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">FreeStyle Libre</i> dura 14 dias), como uma espécie de avaliação para
se detectar problemas no controle. </div>
<div class="MsoNormal">
A expectativa é que novos dispositivos cheguem ao mercado,
aumentando a concorrência e reduzindo o preço. E, principalmente, tornando
possível para mais pessoas encontrar um controle glicêmico ainda mais acurado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para saber mais:</div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/07/16/levantamento-mostra-resultados-de-sistema-para-tratamento-do-diabetes/">https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/07/16/levantamento-mostra-resultados-de-sistema-para-tratamento-do-diabetes/</a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31036546">https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31036546</a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.diabetes.org/newsroom/press-releases/2019/new-recommendations-for.html">http://www.diabetes.org/newsroom/press-releases/2019/new-recommendations-for.html</a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.diabetesincontrol.com/new-recommendations-for-time-in-range-goals-using-a-cgm-ada-2019/">http://www.diabetesincontrol.com/new-recommendations-for-time-in-range-goals-using-a-cgm-ada-2019/</a></div>
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-89899738051482638522019-06-05T16:11:00.000-07:002019-06-05T16:11:05.911-07:00Insulina inalável chega ao Brasil. E o que isso tem a ver com você?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirhD0uwNmQx0qB6i4L31b5KAFSZ3dJk1Db7MSymeNja_W9hKf3hcL9LIzQ0QsW_z6sz-TJCUesWzwNyQj8I6q0LIaIzA4sX0CRUNqYUWB7X4k626SOrMo-O7j3Ki1aevTGJzsh2h0jHmil/s1600/Afrezza1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="384" data-original-width="425" height="289" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirhD0uwNmQx0qB6i4L31b5KAFSZ3dJk1Db7MSymeNja_W9hKf3hcL9LIzQ0QsW_z6sz-TJCUesWzwNyQj8I6q0LIaIzA4sX0CRUNqYUWB7X4k626SOrMo-O7j3Ki1aevTGJzsh2h0jHmil/s320/Afrezza1.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
O assunto da semana no mundo do diabetes foi a aprovação da
venda no Brasil da insulina inalável. O produto é fabricado pelas empresas
Biomm e MannKind Corporation, foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária) e atende pelo nome de Afrezza. </div>
<div class="MsoNormal">
Ok, você já leu as informações que circularam na mídia
nos últimos dias e deve ter pensado que não tem nada a ver com você, porque “é
coisa para diabetes tipo 1”. Engano!</div>
<div class="MsoNormal">
Embora a própria mídia tenha destacado o novo produto como “mais
indicado” para o DM1, eu particularmente acredito que a Afrezza possa ser sim um
grande aliado no tratamento do diabetes tipo 2. Uma importante ferramenta para
ajudar a mudar a situação atual da insulinização dos DM2 brasileiros, que não
passam de 10%. (leia <a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/07/insulina-sem-estigma-parte-1.html">Insulina sem estigma - parte 1</a> e <a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/07/insulina-sem-estigma-parte-2.html">Insulina sem estigma - parte 2</a>)</div>
<div class="MsoNormal">
Por quê? Vejamos!</div>
<div class="MsoNormal">
A nova insulina é aspirada por meio de um inalador, pequeno
e discreto, o que facilita o uso do produto, especialmente nas chamadas
situações sociais. A insulina inalável é vendido em pó, em cartuchos com doses fixas (4,
8 e 12 unidades) que são colocados no inalador. Um procedimento muito simples. Vantagem
para o DM2: menos picadas, menor constrangimento social.</div>
<div class="MsoNormal">
Ok, a insulina inalável apenas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">reduz</i></b>. a necessidade de injeções, ou seja, não vai deixar você livre das agulhas. Isso porque a Afrezza é capaz de substituir só as
aplicações de insulina rápida ou ultrarrápida. O chamado “bolus” para cobrir o
carboidrato das refeições ou, se necessário, corrigir uma glicemia elevada. A
insulina de longa duração e ação basal (NPH, glargina, degludeca, levemir) continua
sendo administrada por injeção. </div>
<div class="MsoNormal">
Pode não parecer, mas mesmo assim as vantagens são muitas.
Boa parte dos DM2 insulinizados aplica apenas a insulina basal. Com a inalável,
aumenta a chance de adoção de uma terapia plena, garantindo também o controle
da glicemia nas refeições. Vale lembrar que a Federação Internacional de
Diabetes (IDF - International Diabetes Federation), com base em diversos
estudos científicos, considera a chamada hiperglicemia pós-prandial (depois da
refeição) um fator independente de risco para a doença macrovascular (do
coração), com impacto também no aumento do chance de desenvolver outras complicações, como
retinopatia, câncer e comprometimento da função cognitiva.</div>
<div class="MsoNormal">
A Afrezza, além de ser mais prática para uso na hora das
refeições, apresenta – segundo o fabricante – a vantagem de ter uma ação mais
rápida do que as demais do mercado. <span style="mso-bidi-font-style: italic;">É
absorvida rapidamente pela corrente sanguínea e começa a agir em 10 minutos,
com pico de ação em 15 minutos, e um efeito que dura de 2 a 3 horas. </span>Isso
significa mais eficiência para controlar a glicemia pós-prandial. Logo, menor
risco.</div>
<div class="MsoNormal">
Vale também lembrar que mesmo os DM2 que têm insulinização
plena (com insulina basal e bolus) costumem “pular” exatamente as doses de insulina
nas refeições -- seja para evitar as injeções ou porque consideram "desnecessário". O esperado é que a insulina inalável ajude a mudar essa atitude.
</div>
<div class="MsoNormal">
Mas nem tudo são flores. A Afrezza é contra-indicada para
fumantes e aqueles com problemas pulmonares crônicos. Além disso, quem quiser
usar a nova insulina inalável deve fazer anualmente o exame de espirometria, que
avalia a capacidade pulmonar.</div>
<div class="MsoNormal">
O preço – sempre um problema – ainda não está definido, mas
muito provavelmente o novo medicamento não será acessível a todos. A limitação
das dosagens disponíveis pode ser outra desvantagem, exatamente porque não
permite flexibilização das doses de acordo com a necessidade do tratamento. </div>
<div class="MsoNormal">
O produto deve estar disponível no final deste ano. Até lá,
vale conversar com o médico/equipe de saúde para saber se a Afrezza pode ser uma
boa opção para o seu tratamento. Lembre-se sempre de que tratar o diabetes tipo
2, mantendo a glicemia no alvo durante a maior parte do tempo, garante vida
saudável por mais tempo.</div>
<br />
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-47753394549942610942019-05-29T08:24:00.000-07:002019-05-29T08:24:01.480-07:00Estudo mostra epidemia silenciosa de diabetes no Brasil<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf4idzzkNeU3XgDihvbgp8dVimN9aMGVbBIEbyHc_W8GtqLXaFmfkgF8WgQWhTf_oMtV4NJAR86pzK7-d-jkhThuy2A4b-uPmfnzeazSGu-6C9q4pejX7AFVqmIxiJ5LfPuute6t2AF7ce/s1600/diabetes-1270350_1280.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="998" data-original-width="1280" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf4idzzkNeU3XgDihvbgp8dVimN9aMGVbBIEbyHc_W8GtqLXaFmfkgF8WgQWhTf_oMtV4NJAR86pzK7-d-jkhThuy2A4b-uPmfnzeazSGu-6C9q4pejX7AFVqmIxiJ5LfPuute6t2AF7ce/s200/diabetes-1270350_1280.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Um a cada cinco brasileiros pode ter diabetes sem saber. É o
que mostra estudo realizado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) e divulgado
no final do mês passado. O levantamento constatou a prevalência de 18,4% de
pessoas com glicemia elevada sem diagnóstico prévio de diabetes. Mais: entre os
avaliados, 22,6% mostraram um risco alto ou muito alto de desenvolver a
disfunção nos próximos 10 anos.</div>
<div class="MsoNormal">
O <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Rastreamento de
Casos Suspeitos de Diabetes Mellitus: Novembro Diabetes Azul 2018</i> – que contou
com o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) – investigou 17.580
pessoas, de todas as regiões do país, entre 14 de novembro e 12 de dezembro do
ano passado. </div>
<div class="MsoNormal">
Participaram do estudo cerca de mil farmacêuticos de
farmácias (77,84% privadas) localizadas em 345 municípios do país. Na amostra, prevaleceram
as mulheres (60%) e aqueles com menos de 45 anos (48%). A maior parcela da
população pesquisada possuía 11 anos ou mais de estudo. Apenas 4,6% dos participantes
não eram alfabetizados.</div>
<div class="MsoNormal">
O resultado é novidade? Nem tanto. É sabido que o diabetes
tipo 2 é um mal silencioso, que quando instalado pode só dar sinais lá na
frente, com as complicações já avançadas. Vale ressaltar que o resultado
poderia ser ainda mais devastador se a prevalência dos entrevistados fosse de
pessoas mais velhas e com menor escolaridade. </div>
<div class="MsoNormal">
O levantamento do Conselho Federal de Farmácia, ao mostrar o
risco de desenvolvimento futuro do diabetes na população, também dá pistas do
que pode ser observado e corrigido. Os participantes – que além da glicemia
capilar mediram circunferência abdominal, peso e altura – foram submetidos ao Finnish
Diabetes Risk Score (FINDRISC), instrumento internacional de avaliação de risco
de desenvolvimento do diabetes. Os fatores de risco mais presentes foram o
sedentarismo (68%)<span style="color: #414141; font-family: Roboto; font-size: 7.0pt; line-height: 115%;">, </span>a não ingestão diária de verduras e frutas (43%)
e o histórico familiar (37%). Sim, a herança genética pesa, mas não é o fator de
risco preponderante. </div>
<div class="MsoNormal">
Segundo o presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, agora
a entidade pretende levar os dados aos diferentes gestores de saúde do país, “para
que essas informações levantadas se revertam em medidas que possam de fato
beneficiar a população”.</div>
<div class="MsoNormal">
O que precisa ser feito? Mais do que tudo, são necessárias políticas
públicas para aumentar o rastreamento e diagnóstico do diabetes no país. São
necessárias mais campanhas de detecção, mais pedidos de testes de glicemia
pelos médicos das UBS e convênios médicos, é preciso lutar para que o teste de
glicemia faça parte do protocolo de atendimento para todas as pessoas que
procuram serviços de urgência/emergência, seja por qual motivo for.</div>
<div class="MsoNormal">
Ao cidadão, cabe não se esquecer dos exames de rotina e se
conscientizar que saúde é prevenção. E você que já tem diabetes também pode
ajudar a mudar esse cenário. Observe amigos, colegas, parentes. Aqueles com
histórico familiar, que estão acima do peso e principalmente sedentários são
sérios candidatos a desenvolver o DM2. Fale sobre a sua condição. Sobre a
importância do diagnóstico precoce para evitar complicações. Mostre que o
diabetes tipo 2 é mais comum do que se imagina, mas não é um bicho de sete
cabeças: pode ser controlado de forma a garantir uma vida saudável. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte: Conselho Federal de Farmácia (<a href="http://www.cff.org.br/noticia.php?id=5268&titulo=Rastreamento+feito+pelo+CFF+constata:+um+em+cada+5+brasileiros+pode+ter+diabetes">http://www.cff.org.br/noticia.php?id=5268&titulo=Rastreamento+feito+pelo+CFF+constata:+um+em+cada+5+brasileiros+pode+ter+diabetes</a>)</div>
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-27723752157129310272019-04-09T04:30:00.000-07:002019-04-09T04:31:25.226-07:00Medicamentos também precisam de cuidados<br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrSJjgh7ZeaNMng0mD5B_2QVl6qzkMRRhx7yEq51SbOp116SnV3RfjAETyheATr8UtykFzhqtjaKYcgCc8It4S2_51XB4JS04HVuRJSAWby2ZIky8iUjdLTt9hGJl_yxdqfr1RNVDHaKrf/s1600/Rem%25C3%25A9dios2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="189" data-original-width="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrSJjgh7ZeaNMng0mD5B_2QVl6qzkMRRhx7yEq51SbOp116SnV3RfjAETyheATr8UtykFzhqtjaKYcgCc8It4S2_51XB4JS04HVuRJSAWby2ZIky8iUjdLTt9hGJl_yxdqfr1RNVDHaKrf/s1600/Rem%25C3%25A9dios2.jpg" /></a><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">No último post, falamos aqui sobre os agentes antidiabéticos
(medicamentos) existentes no mercado brasileiro. Certamente, a medicação é um dos pilares do tratamento do diabetes tipo 2. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Mas, depois de decidido junto com o médico o remédio mais indicado
para o seu diabetes, alguns outros cuidados são necessários. Sim, é preciso
cuidar bem do seu medicamento! Porque pequenos detalhes podem fazer grande
diferença no controle da glicemia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Como? Veja as orientações a seguir. </span><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
</div>
<ul>
<li><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Pode parecer óbvio, mas só use
medicamentos receitados pelo seu médico. Não vale o remédio “infalível” do
vizinho nem a “pílula mágica” que você viu na internet. </span></li>
<li><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Óbvio também: tome a medicação de
acordo com o indicado pelo médico. Ok, você tem inúmeras pílulas para ingerir,
de manhã, na hora do almoço, à noite... Mas não adianta, por exemplo, tomar
tudo de uma vez para “ficar livre”. Cada medicamento tem um mecanismo de ação,
muitas vezes dependente do horário de ingestão.</span></li>
<li><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Esqueceu de tomar?</span><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea;"> </span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Se está próximo do horário, pode ingerir
normalmente. Se estiver próximo do horário seguinte, não tome, para não dobrar
a dosagem ingerida.</span></li>
<li><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Informe seu médico sobre os outros
medicamentos que você toma. Assim, é possível prevenir interações indesejáveis.</span></li>
<li><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Tem dúvidas? Pergunte ao médico, ao
farmacêutico ou a qualquer membro da sua equipe de saúde sobre a ação do
medicamento, efeitos colaterais, interação com outros remédios. Informação é
fundamental.</span></li>
<li><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Tenha sempre à mão a última receita
médica. Pode ser uma cópia, para não perder a original.</span></li>
<li><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Informe-se com seu médico e equipe
de saúde o que fazer caso você não você tenha que ficar sem se alimentar. Pode
ser jejum por causa de um exame de sangue ou algum mal-estar que lhe impeça de
comer adequadamente. Lembre-se de que alguns medicamentos podem causar
hipoglicemia. </span></li>
<li><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Tome o medicamento sempre com água.
Essa é a recomendação padrão. Se você não consegue, pergunte ao seu médico se
aquele remédio em particular pode ser ingerido com suco ou leite. Mas atenção:
com bebida alcoólica, NUNCA.</span></li>
<li><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Só retire o medicamento da
embalagem original na hora de ingerir. O local onde são acondicionadas as
pílulas é cuidadosamente planejado para conservar as propriedades do fármaco. Alguns,
por exemplo, são sensíveis à luz e podem perder propriedades se expostos.
Aquelas caixinhas de remédios são bárbaras para evitar esquecimentos. Mas se as
pílulas ficarem lá todas misturadas, pode ser problema. Se você quiser separar
os remédios por dia ou horário, recorte as cartelas preservando o invólucro das
pílulas. </span></li>
<li><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Mantenha os medicamentos em local
arejado, longe de fontes de calor e luz intensa (janelas, eletrônicos, em cima
da geladeira, micro-ondas, aparelho de televisão). Também evite locais úmidos,
como o banheiro ou a pia da cozinha. E não guarde com alimentos ou próximos a
produtos de limpeza e perfumaria<o:p></o:p></span></li>
<li><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Não deixe os medicamentos ao
alcance de crianças e animais domésticos.</span></li>
<li><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Na hora de transportar, leve em
consideração as orientações acima, ou seja, evite expor os medicamentos ao calor
e à umidade. Carregue suas pílulas sempre com você. Nunca deixe no carro, pois
a temperatura pode ser mais elevada do que o recomendado. Em viagens, leve
perto de você (na bolsa de mão, nunca no porta-mala ou bagageiro do carro/avião).</span></li>
<li><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11.0pt;">Não jogue os medicamentos</span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">vencidos no lixo nem em vasos</span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">sanitários.</span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Leve
para a farmácia mais próxima.</span></li>
</ul>
<!--[if !supportLists]--><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><b>E a insulina?<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Sim, a insulina exige ainda mais cuidados na hora do armazenamento
e transporte. Segundo recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD),
a insulina deve ser armazenada em geladeira doméstica, entre 2 e 8ºC. Para
isso, precisa ser armazenada nas prateleiras do meio ou inferiores ou ainda na
gaveta de verduras. Congelador, nem pensar (se congelada, a insulina DEVE ser
descartada). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">O ideal é deixar o frasco longe de portas e paredes do
refrigerador, manter na embalagem original (a caixinha) e dentro de um
recipiente de plástico ou metal, com tampa. Isopor não pode, porque é isolante
térmico e vai deixar o “fresquinho” da geladeira longe da insulina. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Isso vale para a insulina de reserva. A insulina em uso não
precisa de refrigeração, desde que mantida abaixo dos 30 ºC. Se mantida na
geladeira, deve ser retirada para temperatura ambiente pelo menos 15 minutos
antes da aplicação. Canetas recarregáveis (com refil) não podem ser mantidas na
geladeira, porque o frio pode causar danos ao mecanismo do dispositivo. Importante:
em qualquer caso, insulina aberta dura entre 4 e 8 semanas (veja as
recomendações do fabricante), independentemente da data de validade do frasco. Dica:
quando abrir um frasco ou refil novo de insulina, anote a data. Assim você não
corre o risco de usar o produto além do tempo recomendado, o que pode trazer
resultados não desejados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">E na hora de transportar a insulina? Se for o frasco ou caneta em
uso, a preocupação se resume a evitar exposição em locais muito quentes. Já a
insulina de reserva pode ser transportada em embalagem térmica, tomando o
cuidado para que não entre em contato direto com o gelo ou similar, quando
usado. Em viagens, independentemente da forma e do tempo, a insulina sempre
deve ser transportada na bagagem de mão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Reiterando: insulina ou medicamento mal conservados podem ter uma
ação diferente da esperada e desejada. Por isso essas orientações são tão
importantes. Não deixe seu controle glicêmico ser afetado por um problema
simples de contornar.<o:p></o:p></span></div>
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-15607972895119273612019-04-01T08:24:00.000-07:002019-04-01T09:06:00.191-07:00Controle em pílulas<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
O tratamento farmacológico do diabetes tipo 2 tem como base
os medicamentos, tecnicamente chamados de agentes antidiabéticos – não mais conhecidos
como “antidiabéticos orais” porque, na verdade, hoje alguns deles são
injetáveis. Mas, no geral, é com essas pílulas – algumas bem grandes! – que tem
início o trabalho fisiológico para controlar a glicemia.<br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzb4_xoQSwkchqVGrqHwuOig47l3x1bMFCJW15yBLAjQZ46IA-beH88n_-NEp2HZTt3_h6X-TboP6YHpm9Yx-rWB-XmgyKQ8gjgT1T1iG6FnPkytUuyGTpCGUSLKeZlBeeJ8V84yfPwD6C/s1600/Rem%25C3%25A9dios1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="319" data-original-width="620" height="164" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzb4_xoQSwkchqVGrqHwuOig47l3x1bMFCJW15yBLAjQZ46IA-beH88n_-NEp2HZTt3_h6X-TboP6YHpm9Yx-rWB-XmgyKQ8gjgT1T1iG6FnPkytUuyGTpCGUSLKeZlBeeJ8V84yfPwD6C/s320/Rem%25C3%25A9dios1.jpg" width="320" /></a>Com o avanço da tecnologia, existem no mercado inúmeras drogas
para tratar o DM2. E frequentemente o paciente precisa tomar dois ou mesmo três
medicamentos diferentes. Por que tantos remédios? Porque o diabetes tipo 2 é uma disfunção
multifatorial. Ou seja, a alteração de glicemia pode ser causada por fatores
diversos (leia.<a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/05/nao-e-pouca-coisa.html">Não é pouca ciosa</a>). Todos os agentes antidiabéticos têm por objetivo final
melhorar a glicemia. Mas existem especificidades, ou seja, cada um atua de
forma a corrigir um dos erros de metabolismo que causam o descontrole glicêmico. Dá para
dizer que um DM2 não é igual ao outro. E o “coquetel” de
medicamentos vai variar de paciente para paciente.</div>
<div class="MsoNormal">
O médico – e somente ele – é o profissional que vai
determinar qual (quais) remédio (s) é melhor para o seu caso. O que é feito
dentro de certos critérios, no caso do Brasil definidos pela Sociedade
Brasileira de Diabetes (SBD):</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
</div>
<ul>
<li><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span>Estado geral, peso e idade do paciente.</li>
<li><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"></span><span style="text-indent: -18pt;"> Comorbidades presentes (complicações do diabetes
ou outras, como hipertensão e dislipidemia).</span></li>
<li> Valores das glicemias de jejum e pós-prandial,
bem como da hemoglobina glicada.</li>
<li> Eficácia do medicamento.</li>
<li><span style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Risco de hipoglicemia.</span></li>
<li> Possíveis interações com outros medicamentos,
reações adversas e contraindicações.</li>
<li><span style="text-indent: -18pt;"><span style="font-size: xx-small;"> </span>Custo.</span><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></li>
<li><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Preferência do paciente.</span></li>
</ul>
<br />
<div class="MsoNormal">
Além disso, no final da década passada o FDA (Food and Drug
Administration) – agência dos Estados Unidos que regula a produção e
comercialização de medicamentos –, passou a exigir que, para liberação, os agentes
antidiabéticos comprovem não apenas a eficácia em reduzir a glicemia, mas
também a segurança cardiovascular. Vários estudos começaram então a ser feitos
com esse objetivo. E qual não foi a surpresa ao se constatar que alguns desses
agentes antidiabéticos além de seguros também traziam uma redução
do risco do desenvolvimento de problemas no coração. </div>
<div class="MsoNormal">
Como informação nunca é demais, vale saber como atuam os
medicamentos para diabetes que estão no mercado. Assim você pode discutir com o médico a conveniência/necessidade de mudar e/ou acrescentar mais um agente ao
seu tratamento, caso você não esteja conseguindo atingir a meta de glicemia com
o esquema terapêutico atual. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Classes de medicamentos:</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sulfonilureias <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Ação</u>: Aumento
da secreção de insulina</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Princípios
ativos</u>: clorpropamida (Diabinese), glibenclamida (Daonil), glipizida (Minidiab),
gliclazida (Diamicron), glimepirida (Amaryl).<span style="mso-tab-count: 1;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Prós:</u> O custo
é baixo e, em sua maioria, está disponível para dispensação no SUS. Estudos
mostram que a glicazida reduz o risco cardiovascular em 10% e aumenta a
proteção renal em 84%.<u><o:p></o:p></u></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Contras</u>:
hipoglicemia e ganho de peso (maior risco com clorpropamida e glibenclamida, menor
com a glicazida).</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Metiglinidas <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Ação</u>: Aumento
da secreção de insulina</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Princípios
ativos</u>: repaglinida (Prandin, Novonorm), nateglinida (Starlix).</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Prós</u>: ação
rápida; maior flexibilidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Contras</u>:
hipoglicemia e ganho de peso</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Biguanidas</b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Ação</u>: Aumento
da sensibilidade à insulina. Redução da produção de glicose pelo fígado.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Princípio ativo</u>:
metformina (Glifage)</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Prós</u>: Medicamento
antigo, portanto largamente testado. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Contras</u>: Desconforto
abdominal, diarreia e náusea (menor na versão XR, de liberação prolongada). Deficiência
de vitamina B12. Risco de acidose lática (raro).</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Inibidores da alfa-glicosidase<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Ação</u>: Retardo
da absorção de carboidratos</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Princípio ativo</u>:
acarbose (Glucobay).</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Prós</u>: Redução
da glicemia pós-prandial. Melhora do perfil lipídico. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Contras</u>: gases,
flatulência e diarreia.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Glitazona</b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Ação</u>: aumento
da sensibilidade a insulina (músculo, fígado e tecido muscular)</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Princípio ativo</u>:
pioglitazona (Actos, Stanglit)</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Vantagem</u>: Melhora
do perfil lipídico. Redução de gordura do fígado (esteatose hepática). Redução
de triglicerídeos. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Desvantagem</u>:
Retenção hídrica, anemia, ganho de peso, insuficiência cardíaca e aumento de
risco de fraturas. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gliptinas</b> (inibidores da
DPP-4)</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Ação:</u> Estimula
as células beta do pâncreas, na presença de glicose, a aumentar a síntese de
insulina e reduzir a produção de glucacon </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<u>Princípios
ativos</u>: sitagliptina (Januvia), vildagliptina (Galvus), saxagliptina (Onglyza),
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>linagliptina (Trayenta), alogliptina.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<u>Prós</u>: segurança cardiovascular, redução da
hemoglobina glicada sem hipoglicemias ou aumento de peso.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<u>Contras</u>: Angioedema (inchaço em algumas
regiões do corpo, como lábios) e urticária. Possibilidade de pancreatite aguda.
Possível aumento das internações por insuficiência cardíaca.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Análogo (agonistas) do GLP-1<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<u>Ação</u>: Aumento do nível da enzima GLP-1, com
aumento da síntese e secreção de insulina, além da redução na produção de glucagon.
Retardo do esvaziamento gástrico. Aumento da saciedade.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<u>Princípios ativos</u>: exenatida (<span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Byetta</span>), liraglutida (Victoza), lixisenatida
(<span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Lyxumia</span>).</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<u>Prós</u>: Redução de peso. Redução da pressão
arterial sistólica. Melhora da glicemia pós-prandial. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Redução de eventos cardiovasculares e
mortalidade em pacientes com DCV (liraglutida). </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<u>Contras</u>: Injetável. Hipoglicemia, principalmente
quando associado a secretagogos. Náusea, vômitos e diarreia. Aumento da frequência
cardíaca. Possibilidade de pancreatite aguda.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Inibidores do SGLT2 (glifozinas)<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<u>Ação</u>: Bloqueia a ação da proteína responsável
pela reabsorção da glicose no rim, levando à eliminação do excesso de açúcar na
urina. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<u>Princípio ativo</u>: dapagliflozina (Forxiga), empagliflozina
(<span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Jardiance)</span>, canagliflozina (<span style="mso-bidi-font-weight: bold;">InvoKana)<b>.</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<u>Prós</u>: Rara hipoglicemia. Redução de peso. Redução
dada pressão arterial. Redução de eventos cardiovasculares e mortalidade em pacientes
com doença cardiovascular estabelecida.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<u>Contras</u>: Aumento da ocorrência de infecções
genitais e urinárias. Poliúria (aumento da micção). Pressão baixa e confusão
mental. Desidratação. Aumento do colesterol LDL. Aumento transitório da creatinina.
Cetoacidose diabética. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
Há ainda no mercado
algumas combinações de medicamentos. Há misturas de biguanidas (metformina) com
sulfoniureias (glibemclamida ou glimipirida) e com glipitinas. Também existem
associações de insulinas de longa duração (glargina e degludeca) com agonistas de GLP1 (liraglutida e
lixisenatida), na mesma injeção. O objetivo das associações é obter o “melhor
de dois mundos”, ou seja, potencializar os efeitos dos dois fármacos em um
mesmo produto, melhorando a eficácia e, sobretudo, facilitando a adesão ao
tratamento.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
Se você está fora da
meta de glicemia e hemoglobina glicada, pode ser o caso de mudar ou acrescentar
um novo agente antidiabético ao seu esquema terapêutico. Mas reitero: CONVERSE COM O SEU
MÉDICO. Não vale passar a usar aquele “remédio milagroso” que seu vizinho
começou a tomar e deu um resultado “super bom”. É lugar comum, mas sempre é bom
lembrar que “cada um é cada um”. O que serve para o seu vizinho pode ser
desastroso para o seu tratamento. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
Mas não vale também
estagnar, ficar conformado com uma hemoglobina glicada de 9% ou uma glicemia
pós-prandial de 230 mg/dl. Há muita ciência na área de diabetes e é preciso
aproveitar. Sua saúde agradece.</div>
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-53316057425498105642019-02-26T08:16:00.000-08:002019-02-26T08:18:08.181-08:00Quer remédio? Exercício e comida saudável<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKohBzt23ixXJOG9tMHy4eDVvnX9I4eUljgfpj6NeCvna3VxJ5aqmcbNLhaJGLjqI39bPhvNGiIgyxBp7wDdxyff8np6nxw2zP-0-pZOl5NMUclKp75ilcMQIS7J_vvYbQsE0xy8jL9zmX/s1600/Food+Farmacy.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="516" data-original-width="776" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKohBzt23ixXJOG9tMHy4eDVvnX9I4eUljgfpj6NeCvna3VxJ5aqmcbNLhaJGLjqI39bPhvNGiIgyxBp7wDdxyff8np6nxw2zP-0-pZOl5NMUclKp75ilcMQIS7J_vvYbQsE0xy8jL9zmX/s320/Food+Farmacy.jpg" width="320" /></a></div>
A importância de se adotar um estilo de vida saudável, com
alimentação equilibrada e atividade física regular, já se provou mais do que
eficiente na prevenção e controle de doenças crônicas, entre as quais o
diabetes tipo 2. O chamado “tratamento não medicamentoso” ganha força nos dias
atuais, nos quais a população do planeta se mostra cada vez mais doente em
função da epidemia de sedentarismo e consumo exacerbado de <a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2019/02/comida-de-mentira-mata-sim.html">alimentos ultraprocessados</a>.<br />
Portanto, não é por acaso que algumas instituições pelo
mundo – infelizmente ainda poucas – resolveram apostar fortemente nos hábitos
saudáveis não apenas como coadjuvante no tratamento: comida saudável e
exercício físico começam a ser prescritos como medicamentos.<br />
<div class="MsoNormal">
Reportagem publicada recentemente na revista norte-americana
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Time </i>fala sobre as iniciativas nesse
sentido de alguns grupos de saúde dos Estados Unidos. O mais notável é o
programa implementado pelo Geisinger Health Systems desde 2016. Chamado de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fresh Food Farmacy</b>, se define como “uma
nova abordagem da medicina que usa uma abordagem muito antiga” com o objetivo
de capacitar os participantes a gerenciar suas condições de saúde a partir de
mudanças de comportamentos.</div>
<div class="MsoNormal">
Qual a novidade? Aqui, não se trata de recomendar uma dieta
saudável ou prescrever um plano alimentar. O programa fornece alimentos
saudáveis para os pacientes com diabetes tipo 2 <span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">e os ensina a incorporar esses alimentos no dia a dia. Os resultados
impressionam: os atendidos reduziram as internações em 70% e mostram 40% menos
riscos de complicações graves do diabetes.</span></div>
<div class="MsoNormal">
A iniciativa do Geisinger Health Systems é, segundo a
reportagem da <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Time</i>, um exemplo de
alguns dos programas existentes hoje no Estados Unidos que finalmente passaram
a considerar a alimentação como elemento crucial do tratamento do diabetes. E
usam os alimentos como remédios, com ação tão poderosa quanto a das drogas. Há
casos de hospitais e clínicas que entraram em acordo com produtores locais de
frutas, verduras e legumes para que concedam descontos para quem tem uma “prescrição”
médica, com receita assinada e tudo, para o consumo desses alimentos. </div>
<div class="MsoNormal">
Como diz o dr. Jaewon Rynm, CEO da Geisinger: “Priorizar a
comida e ensinar as pessoas a preparar refeições saudáveis pode ser mais
impactante do que as próprias medicações”. Mais: as empresas de saúde estão
percebendo que usuários mais saudáveis não apenas vivem mais (e pagam por mais
tempo) como visitam menos os pronto-socorros e hospitais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Outra iniciativa notável vem da Europa, mais precisamente de
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Portugal</b>. O país acaba de lançar um projeto-piloto
para prescrever, em 14 hospitais de rede pública, a prática de atividade física
como tratamento complementar para doentes crônicos. Os pacientes terão
plano de exercícios individualizado e participarão de sessões de atividade
supervisionadas. O programa deve beneficiar cerca de 3 mil pacientes em todo o
país.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK6YTc-9bdRGfvfaINYMGqTNfqt6GsF3LFkL3LztxZwiQDxGkxQw8o7d62SwH1YGS3cUvjtlLvpFlTs5QH9_18dxiMCi9pq2ds8xBQdAZpHeIPAGs3zjcgPt23DT5NtSs0_lkHbl8Efe9r/s1600/exerc%25C3%25ADcio+rem%25C3%25A9dio2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="196" data-original-width="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK6YTc-9bdRGfvfaINYMGqTNfqt6GsF3LFkL3LztxZwiQDxGkxQw8o7d62SwH1YGS3cUvjtlLvpFlTs5QH9_18dxiMCi9pq2ds8xBQdAZpHeIPAGs3zjcgPt23DT5NtSs0_lkHbl8Efe9r/s1600/exerc%25C3%25ADcio+rem%25C3%25A9dio2.jpg" /></a></div>
O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Programa Nacional
para a Promoção da Atividade Física</b> terá ação multidisciplinar, com o
envolvimento de médicos, educadores físicos, nutricionistas, fisioterapeutas,
enfermeiros e psicólogos. Os resultados serão acompanhados durante 12 meses. E,
se os ganhos forem positivos, como se imagina, o programa poderá ser expandido
para outros hospitais portugueses.</div>
<div class="MsoNormal">
Bons exemplos, não é mesmo? Vamos esperar que os resultados
sejam de fato expressivos e possam inspirar cada vez mais profissionais e
empresas em todo o mundo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Saiba mais:</div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://time.com/5534352/food-best-medicine/?platform=hootsuite&fbclid=IwAR0w3Q_TMYcNgHHAAkVDTCG_2r_UQDr5sBxYZz66L7rH2a0hUrCnexN98cU">Why Food Could Be the Best Medicine of All</a></div>
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-54460745292586444092019-02-14T07:47:00.001-08:002019-02-14T07:53:19.486-08:00Comida de mentira mata sim!Artigo publicado recentemente pela revista científica JAMA
(Journal of the American Medical Association) confirma o que já se sabia na
prática: os alimentos industrializados<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para gerar um incremento de 14% no risco de
mortalidade por todas as causas.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK1v6mQaLxhyphenhyphen_DAcVqdAu3pzRPDwYkI7FbfJaZmEai2cJCt4cQCu_Hi2qUAe7F9KZhJ3seDIJ-P71W2X_sX4yH5umSmz7j93WuLrYVkypOqk7o4b89ngyR-TzMLehQ-I1BF61TEUcF6ZRs/s1600/Processados2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK1v6mQaLxhyphenhyphen_DAcVqdAu3pzRPDwYkI7FbfJaZmEai2cJCt4cQCu_Hi2qUAe7F9KZhJ3seDIJ-P71W2X_sX4yH5umSmz7j93WuLrYVkypOqk7o4b89ngyR-TzMLehQ-I1BF61TEUcF6ZRs/s1600/Processados2.jpg" /></a></div>
ultraprocessados fazem mal à saúde. Segundo
o estudo, que acompanhou 44.550 mil adultos (acima de 45 anos) durante mais de
7 anos, basta um aumento de 10% no consumo desses produtos <br />
<div class="MsoNormal">
O estudo mostra ainda que quem consome mais alimentos
ultraprocessados são os mais jovens, com menor renda, nível educacional mais
baixo, que moram sozinho, com maior IMC (Índice de Massa Corporal) e menor
nível de atividade física. </div>
<div class="MsoNormal">
Mas afinal o que são alimentos ultraprocessados? Bem,
começando do começo: segundo o <a href="http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf">Guia Alimentar para a População Brasileira</a>, documento
lançado em 2014 pelo Ministério da Saúde, os produtos alimentícias podem ser
divididos em quatro tipos, de acordo com o nível de processamento:</div>
<ul>
<li><u style="text-indent: -18pt;">Alimentos <i>in
natura</i></u><span style="text-indent: -18pt;">: aqueles obtidos diretamente das plantas ou animais, como
folhas, frutas, legumes, ovos. São adquiridos para consumo sem que tenham
sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza.</span></li>
<li><u style="text-indent: -18pt;">Alimentos minimamente processados</u><span style="text-indent: -18pt;">: são
alimentos </span><i style="text-indent: -18pt;">in natura</i><span style="text-indent: -18pt;"> que, antes de
chegar ao mercado, foram submetidos a alterações mínimas. </span><span style="text-indent: -18pt;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">São os grãos secos, polidos e empacotados ou moídos
na forma de farinhas, raízes e tubérculos lavados, cortes de carne resfriados
ou congelados e leite pasteurizado. Aqui também podem ser incluídos alguns
produtos </span><i style="text-indent: -18pt;">in natura </i><span style="text-indent: -18pt;">ou extraídos diretamente da natureza e usados pelas
pessoas para temperar e cozinhar, como óleos, gorduras, açúcar e sal.</span></li>
<li><u style="text-indent: -18pt;">Alimentos processados</u><span style="text-indent: -18pt;">: produtos
fabricados essencialmente com a adição de sal ou açúcar a um alimento </span><i style="text-indent: -18pt;">in natura
</i><span style="text-indent: -18pt;">ou minimamente processado, como legumes em conserva, frutas em calda,
queijos e pães.</span></li>
<li><u style="text-indent: -18pt;">Alimentos ultraprocessados</u><span style="text-indent: -18pt;">: produtos cuja
fabricação envolve diversas etapas e técnicas de processamento e vários
ingredientes, muitos deles de uso exclusivamente industrial. Os exemplos
clássicos são refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos de pacote,
margarina e macarrão instantâneo. A maioria dos ingredientes dos produtos
ultraprocessados corresponde a aditivos que têm como função estender a duração
dos produtos e dotá-los de propriedades atraentes (cor, aroma, sabor, textura)</span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal">
A recomendação do mesmo documento do Ministério da Saúde é
clara:</div>
<ul>
<li> <span style="text-indent: -18pt;">alimentos processados: LIMITAR</span></li>
<li><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">alimentos ultraprocessados: EVITAR</span></li>
</ul>
<!--[if !supportLists]--><br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMcK0RQ5YRaR9BTfv5MDuv9vOxkmoRC7cQSBoxAPZRxwu5pfhDnwfk7eKAO3Xw4QhmjJdsVGj_j5Qj64qLTI3-DO7fm_1JaPkheyBx4li_OmlH96Q395j44ex1wU6I24Kv54LL_8evSdgz/s1600/Processados.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="607" data-original-width="403" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMcK0RQ5YRaR9BTfv5MDuv9vOxkmoRC7cQSBoxAPZRxwu5pfhDnwfk7eKAO3Xw4QhmjJdsVGj_j5Qj64qLTI3-DO7fm_1JaPkheyBx4li_OmlH96Q395j44ex1wU6I24Kv54LL_8evSdgz/s320/Processados.png" width="211" /></a>Por que limitar o consumo de alimentos processados? Embora o
alimento processado mantenha a identidade básica e a maioria dos nutrientes do
alimento original, ingredientes e métodos de processamento utilizados na
fabricação alteram de modo desfavorável a composição nutricional. Em geral, o
alimento perde água e sofre a adição de sal, açúcar ou óleo, quase sempre em
quantidades significativas. Assim, o leite vira queijo, a frutas ganha calda, legumes
são conservados em sal, peixes embebidos em óleo. Mas não precisa cortar os
alimentos processados do seu plano alimentar. A proposta é limitar o consumo a
pequenas quantidades, usando-os como ingrediente de preparações culinárias ou
acompanhamento. Também vale consultar os rótulos, dando preferência aos produtos
com menor teor de ingredientes nocivos.</div>
<div class="MsoNormal">
Já com relação aos alimentos ultraprocessados, a regra é
EVITAR. Por quê? Principalmente porque são nutricionalmente desbalanceados. Incluem
quantidades excessivas de sal, açúcar e/ou gordura (em geral, aquelas do tipo pior
para a saúde do coração) e, por outro lado, são pobres em fibras, vitaminas e
minerais. Sem contar a presença de ingredientes sintetizados em laboratório de
uso exclusivamente industrial. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os tais
aditivos, conservantes, estabilizantes etc. Em geral, também são altamente
calóricos – no caso, calorias vazias. </div>
<div class="MsoNormal">
Exemplos de produtos ultraprocessados? Vários tipos de biscoitos,
balas, sorvetes, bebidas adoçadas (com açúcar ou adoçantes artificiais), pós
para refrescos, embutidos, produtos congelados prontos para aquecer, produtos
desidratados (como misturas para bolo, sopas em pó, tempero pronto), salgadinhos
de pacote, cereais matinais, barras de cereal, bebidas energéticas, bebidas
lácteas adoçadas e aromatizadas, entre muitos outros. Pães e produtos
panificados podem ser tornar alimentos ultraprocessados quando, além da farinha
de trigo, leveduras, água e sal, seus ingredientes incluem substâncias como
gordura vegetal hidrogenada, açúcar, amido, soro de leite, emulsificantes e
outros aditivos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dica importante:</b>
leia os rótulos e consulte a lista de ingredientes. Se forem cinco ou mais, desconfie.
Especialmente se constar substâncias com nomes estranhos e não usadas em
preparações culinárias (gordura vegetal hidrogenada, óleos interesterificados,
xarope de frutose, isolados proteicos, agentes de massa, espessantes,
emulsificantes, corantes, aromatizantes, realçadores de sabor). Nesse caso,
fuja!</div>
<div class="MsoNormal">
Em síntese, nada melhor do que comida de verdade. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A base da alimentação – já recomenda o Guia
Alimentar para a População Brasileira – deve estar nos alimentos in natura ou
minimamente processados. As dicas do Guia:</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
</div>
<ul>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Tome água ou leite no lugar de refrigerantes e
bebidas lácteas</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Coma frutas ao invés de biscoitos recheados</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Não troque a “comida feita na hora” (caldos,
sopas, saladas, molhos, macarronada, refogados de legumes e verduras, farofas,
tortas) por produtos que dispensam preparação culinária (“sopas de pacote”,
“macarrão instantâneo”, pratos congelados prontos para aquecer, frios e
embutidos, maioneses e molhos industrializados, misturas prontas para tortas)</span></li>
<li>Fique com sobremesas caseiras, dispensando as
industrializadas</li>
</ul>
<div class="MsoNormal">
Em tempo: essas recomendações não são específicas para quem
tem diabetes. Mas caem como uma luva para aqueles que já convivem com uma
condição que, se não controlada, pode trazer riscos. Atenção inclusive para muitos
produtos aparentemente saudáveis. Aquele bolo de fubá, receita consagrada da
sua tia mineira, pode ser uma opção bem melhor do que o bolo diet
industrializado. Moderação e bom senso, sempre.</div>
<div class="MsoNormal">
E viva o arroz com feijão!</div>
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-14827355852922248462019-02-06T13:34:00.000-08:002019-02-06T13:34:14.073-08:00Descontrole na pele<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4QlaHar6gPkBDM2UG93xRFuAu3vAyHoOWlscZjMN6b6IZtGYYbRRKF37l5FN_SXzSPp2mF1zT64Pghgxq3jrdANmYtz-zeiBVWz5i8ZLDFFOhDTVSBX-XW788ktpgy2GTVAzC9ASUTldH/s1600/Pele+barriga.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4QlaHar6gPkBDM2UG93xRFuAu3vAyHoOWlscZjMN6b6IZtGYYbRRKF37l5FN_SXzSPp2mF1zT64Pghgxq3jrdANmYtz-zeiBVWz5i8ZLDFFOhDTVSBX-XW788ktpgy2GTVAzC9ASUTldH/s1600/Pele+barriga.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
De repente, a glicemia começa a subir sem motivo. Você não
abusou da comida e usou a dose de insulina de sempre. Mas os números passam a
ser cada vez mais altos. Você aumenta um pouco a insulina. E nada.... O
diabetes piorou? É preciso aumentar ainda mais as doses da medicação? </div>
<div class="MsoNormal">
Pois é, pode não ser nada disso. Pode ser lipodistrofia. Já
ouviu falar?</div>
<div class="MsoNormal">
Lipodistrofia é uma alteração no tecido subcutâneo que surge
em função de erros na aplicação de insulina. O tipo mais comum de lipodistrofia
é a lipo-hipertrofia, quando há acúmulo de gordura nos locais mais
frequentemente usados para a aplicação, formando nódulos endurecidos sob a
pele, visíveis e/ou palpáveis, dolorosos ou não.</div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS1GX2dNwWL7Wn2riJ1F7apq3Hv_cpwQ01AsDFmBSR_fRDt8nJ8bjGVT3lMTtnmUeyaTW3uFwzaboZhZ5E-7eJSBkHxyf3cRoFAi-UQnH_kdnUsZtlsVhyphenhyphenewlhwvdFd6zVb8A7jy2gsOq2/s1600/LH2.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="120" data-original-width="207" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS1GX2dNwWL7Wn2riJ1F7apq3Hv_cpwQ01AsDFmBSR_fRDt8nJ8bjGVT3lMTtnmUeyaTW3uFwzaboZhZ5E-7eJSBkHxyf3cRoFAi-UQnH_kdnUsZtlsVhyphenhyphenewlhwvdFd6zVb8A7jy2gsOq2/s1600/LH2.png" /></a>Sim, a pele pode ficar bem feia. Mas a lipodistrofia NÃO É
um problema estético. É um problema de saúde. Porque provoca o descontrole da
glicemia. Como funciona? A absorção de insulina nos locais com lipodistrofia é
imprevisível. Em alguns casos, pode ocorrer hipoglicemia. Em geral, porém, a
absorção é insuficiente e a glicemia sobe. </div>
<div class="MsoNormal">
Isso quer dizer que muitas vezes, quando a glicemia está
descontrolada, não significa que você comeu demais ou que a dose de insulina
precisa ser modificada! </div>
<div class="MsoNormal">
A lipo-hipertrofia acomete 56% das pessoas com diabetes tipo
2 que usam insulina. A boa notícia é que PODE SER EVITADA e revertida. Sim, porque as
principais causas são falta de rodízio de locais de aplicação e reutilização de
agulhas. </div>
<div class="MsoNormal">
Sobre os locais de aplicação, vale relembrar:</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
</div>
<ul>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Braços: face posterior, 3 a 4 dedos abaixo da axila
e acima do cotovelo (considere sempre os seus dedos)</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Nádegas:
quadrante superior lateral externo.</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Coxas: face anterior e lateral externa superior,
4 dedos abaixo da virilha e acima do joelho.</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Abdome: regiões laterais direita e esquerda, 3 a
4 dedos distante do umbigo.</span></li>
</ul>
<!--[if !supportLists]--><br />
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibquzRMmdxJh-jlYpbxy_qi_iKG2VOg7kQwtnhK6kjend7gTWQbtfkWopU7PCUGVVg1RqqjXqMjFu7xZ-t2I8BVNg7WcSSFtoI3eReVMZNFl-A-AfWlhDhpRSB9m-tXwwN9wsFjlOdvlS5/s1600/Locais+de+aplica%25C3%25A7%25C3%25A3o.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="293" data-original-width="390" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibquzRMmdxJh-jlYpbxy_qi_iKG2VOg7kQwtnhK6kjend7gTWQbtfkWopU7PCUGVVg1RqqjXqMjFu7xZ-t2I8BVNg7WcSSFtoI3eReVMZNFl-A-AfWlhDhpRSB9m-tXwwN9wsFjlOdvlS5/s320/Locais+de+aplica%25C3%25A7%25C3%25A3o.png" width="320" /></a></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Acredite: não é frescura. A insulina só vai funcionar DE
FATO quando aplicada nesses locais, que têm uma camada de gordura suficiente
para que a agulha fique no tecido subcutâneo e não atinja o músculo. </div>
<div class="MsoNormal">
No entanto, de nada adianta aplicar sempre no mesmo
lugar.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nada menos do que 98% das pessoas
que desenvolvem lipo-hipertrofia não fazem o rodízio dos locais de aplicação. </div>
<div class="MsoNormal">
O rodízio garante que o tratamento com insulina seja seguro
e eficaz. E melhor se feito com planejamento. Segundo as Diretrizes 2017-2018
da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), é necessário considerar o número de
aplicações por dia e as atividades diárias usuais. Algumas sugestões:</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Divida cada local de aplicação recomendado em
pequenos quadrantes. Dentro desses quadrantes, faça aplicações em sentido
horário, separadas uma da outra por pelo menos 1 cm (cerca de um dedo).</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Para quem faz múltiplas aplicações, vale fixar
um local para cada horário (tipo braço pela manhã, abdome na hora do almoço
etc.). Sempre seguindo, em cada local, o esquema de quadrantes descrito acima.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Para quem faz uma ou duas aplicações por dia, dá
até para usar sempre o mesmo local, se você tiver uma preferência. Mas
alternando o lado (esquerdo e direito) e seguindo o esquema dos quadrantes.</div>
<div class="MsoNormal">
A ideia é que você volte a aplicar exatamente no mesmo ponto
só a cada 14 dias, que é o tempo que a pele leva para cicatrizar totalmente. </div>
<div class="MsoNormal">
Outra causa para o surgimento da lipo-hipertrofia é a
reutilização de agulhas. Estima-se que, em todo o planeta, metade dos usuários
de insulina use as agulhas mais de uma vez. Na média, o reuso chega a cinco
vezes/agulha. Os motivos vão desde conveniência, economia, falta de insumo até
preocupação ambiental. </div>
<div class="MsoNormal">
A lipo-hipertrofia está presente em 70% das pessoas que
fazem o reuso. O problema é que a agulha, quando utilizada mais de uma vez,
sofre alterações na ponta, como perda de afiação e lubrificação, o que pode
provocar obstrução, dor, desconforto e lesão na pele. Sem contar o aumento do
risco de infecção, já que, uma vez utilizada, a agulha deixa de ser estéril.</div>
<div class="MsoNormal">
Então, para evitar a lipodistrofia:</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
</div>
<ul>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Faça rodízio dos locais de aplicação</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Não reutilize agulhas</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Examine o local da aplicação: veja se há alguma
alteração de tecido, além de edema (inchaço), inflamação ou infecção. Em
qualquer dessas condições, aplique em outro local.</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Peça ao profissional da sua equipe de saúde que
faça um exame minucioso dos locais em que você costuma fazer a aplicação.</span></li>
</ul>
<!--[if !supportLists]--><br />
<div class="MsoNormal">
<b>Importante</b>: se você constatou que está com lipodistrofia e
vai mudar o local de aplicação, fique atento para o risco de hipoglicemia, já
que em um tecido sem lesão a absorção de insulina será plena. Pode também ser necessário reduzir as doses aplicadas.</div>
<div class="MsoNormal">
Intensifique a
monitorização e cuide da sua pele, para garantir a qualidade do controle do seu
DM2.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEvzPb_eGKdOg-8-__Wbzfi_GbkdDs0Hf0S6KCMmo4PjxSbbpn3NDUR0NNaOIslqmATDPha-HSHKhdZnOjnO1O-fXAl4NZIhMATpoB5g-3M-SsGlo2rDugZoRJqVkmkUAxxcBYiH2kZLV3/s1600/LH.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="969" height="153" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEvzPb_eGKdOg-8-__Wbzfi_GbkdDs0Hf0S6KCMmo4PjxSbbpn3NDUR0NNaOIslqmATDPha-HSHKhdZnOjnO1O-fXAl4NZIhMATpoB5g-3M-SsGlo2rDugZoRJqVkmkUAxxcBYiH2kZLV3/s400/LH.png" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Leia também: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/07/insulina-sem-estigma-parte-1.html">Insulina sem estigma - parte 1</a></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/07/insulina-sem-estigma-parte-2.html">Insulina sem estigma - parte 2</a></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/11/insulina-sem-misterios.html">Insulina sem mistérios</a></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/12/igual-mas-nem-tanto.html">Igual mas nem tanto</a></div>
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-82339713124783462022019-01-24T05:25:00.000-08:002019-01-24T05:25:07.564-08:00Resolução de Ano Novo – alimentação<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj54x-qPVqTSk_Ug1OdTATGlnN8J7Z0fNbSxC1lnY4iDxRBGUsD0jbnR0v8YOYZhEXOuGumcjUEtAJRdSbpjFi7cc1MqBqEZZBL8p9aMCW2gwoIBQjRBp3XgJXT9hR0l-okJepLJbLasz-i/s1600/Resolu%25C3%25A7%25C3%25A3o+dieta.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="180" data-original-width="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj54x-qPVqTSk_Ug1OdTATGlnN8J7Z0fNbSxC1lnY4iDxRBGUsD0jbnR0v8YOYZhEXOuGumcjUEtAJRdSbpjFi7cc1MqBqEZZBL8p9aMCW2gwoIBQjRBp3XgJXT9hR0l-okJepLJbLasz-i/s1600/Resolu%25C3%25A7%25C3%25A3o+dieta.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Se toda segunda-feira é dia de começar a dieta, início do
ano é o momento de repensar o plano alimentar. Adotar uma alimentação saudável
e equilibrada é uma atitude essencial para garantir saúde. As escolhas
alimentares têm efeito direto sobre os níveis de pressão arterial, lipídios
plasmáticos (colesterol e triglicérides), o peso corporal e, claro, sobre as
taxas de glicemia.</div>
<div class="MsoNormal">
A alimentação é comumente fonte de aflições de quem tem
diabetes, é certo. Mas é uma das bases do tratamento e aprimoramentos são
sempre bem vindos. Segundo as Diretrizes 2017-2018 da Sociedade Brasileira de
Diabetes (SBD), a intervenção nutricional tem impacto significativo na redução
da <a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/05/hemo-o-que.html">hemoglobina glicada</a> (HbA1C ), já depois de 3 a 6 meses de acompanhamento,
independentemente do tempo de diagnóstico.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Ou seja, nunca é tarde para adotar uma dieta saudável.</div>
<div class="MsoNormal">
A primeira coisa a pensar é em optar por um plano alimentar
que seja factível e possa ser mantido por toda a vida. Vale radicalizar um
pouco no início? Pode ser. Se você quer emagrecer, estudos mostram que dietas
muito restritivas, de baixo valor energético, podem sim promover maior redução
de peso inicial. Mas não se sustentam por muito tempo e, no médio e longo
prazo, trazem resultados semelhantes a planos com redução gradativa do consumo
de calorias. </div>
<div class="MsoNormal">
Outro ponto que causa angústias é que tipo de dieta seguir.
Hoje, há uma profusão de métodos alimentares, amplamente divulgados nas redes
sociais, todos “infalíveis” e “comprovados cientificamente”, segundo os
defensores acalorados.</div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit8WYGbPkeu1qx08IAdGN9q4vpjaoSVSGEgUpFCbtoPfXOa5POlXJJ96stmAclMQ_Hk1fTBpZ-n8fiz5u7zrAtQvUq6Y1KqHwLhipfKXK1MDDOo1-_e0c62Z1chos9e3R0qSDrA-kYIkgH/s1600/Alimenta%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; display: inline !important; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="333" data-original-width="500" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit8WYGbPkeu1qx08IAdGN9q4vpjaoSVSGEgUpFCbtoPfXOa5POlXJJ96stmAclMQ_Hk1fTBpZ-n8fiz5u7zrAtQvUq6Y1KqHwLhipfKXK1MDDOo1-_e0c62Z1chos9e3R0qSDrA-kYIkgH/s320/Alimenta%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" width="320" /></a>Na verdade, seja qual for o plano alimentar que você
pretenda seguir – low carb, paleo, jejum intermitente, vegetarianismo,
veganismo, dieta crudívora, ayurveda etc. – o ideal é ter a orientação de um
profissional nutricionista. Isso porque é o nutricionista que vai adequar o
modelo de dieta que você escolher às suas necessidades, garantindo não apenas qualidade
nutricional mas também bom controle da glicemia. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Esqueça a ideia de que nutricionista é luxo.
Hoje, esses profissionais estão disponíveis nos planos de saúde, em diversas
UBSs, até mesmo em associações de pacientes. Apague também a imagem do
nutricionista como aquele que só impõe restrições e prescreve o mesmo para
todos. Experimente e você vai ver que é tudo de bom.</div>
<div class="MsoNormal">
Lembre-se também que é importante conversar com seu médico,
porque algumas mudanças dietéticas podem demandar alterações no esquema de
medicações (quantidade, horário, tipo de medicamento). </div>
<div class="MsoNormal">
Para todos os planos alimentares, algumas regras são
essenciais:</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
</div>
<ul>
<li><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Consuma mais frutas, verduras e alimentos
integrais</span></li>
<li><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Consuma menos frituras e alimentos gordurosos.</span></li>
<li> <span style="text-indent: -18pt;">Evite alimentos industrializados</span></li>
<li><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Reduza o consumo de sal (incluindo temperos
prontos)</span></li>
<li><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Varie os alimentos para receber a energia e os
nutrientes necessários.</span></li>
<li><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Quanto mais colorida</span><b style="text-indent: -18pt;"> </b><span style="text-indent: -18pt;">for a alimentação,
mais nutrientes serão fornecidos.</span></li>
<li><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Crie o hábito de olhar os rótulos dos alimentos
para escolher qual vale a pena comprar e consumir</span></li>
<li><span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Beba pelo
menos 8 copos de água por dia.</span></li>
</ul>
<!--[if !supportLists]--><br />
<div class="MsoNormal">
IMPORTANTE: Iniciado o novo plano alimentar, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">não espere milagres</b>. Especialmente no
quesito redução de peso.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Tenha paciência
que os resultados vão aparecer. Escorregou? Perdeu a mão em alguma refeição?
Não valorize o deslize, nem desanime. Retome o plano na refeição seguinte e vá
em frente.</div>
<div class="MsoNormal">
Mantenha o foco na glicemia e aproveite para intensificar a
monitoração: você vai ver que os números vão ficar cada vez mais estáveis. De
quebra, você vai começar a aprender o que acontece com o seu corpo em resposta
a determinados alimentos. Esse aprendizado é fundamental.</div>
<div class="MsoNormal">
Agora, mãos (ou talheres) à obra. Faça da comida uma fonte
de saúde. Sem neuras.</div>
<br />
Leia também:<br />
<br />
<a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/05/autocuidado-comeca-no-prato.html">Autocuidado começa no prato</a><br />
<a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/06/na-luta-pela-mudanca-de-rotulagem.html">Na luta pela mudança de rotulagem</a><br />
<a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/06/melhor-no-prato.html">Melhor no prato</a><br />
<a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/08/aposte-nas-fibras.html">Aposte nas fibras</a><br />
<a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/08/acucar-sim-e-nao.html">Açúcar? Sim... e não</a><br />
<br />
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-29516641816407692582019-01-16T05:54:00.002-08:002019-01-16T05:55:39.148-08:00Resolução de Ano Novo: atividade física já<br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyEGgglrhuXN9kkjqfkD2RPTo6t47ROHYKGRQAZ7xZyC7L1cELXG62redeUM835_9SIsEJli_-Z6ahvvaVuQvoSb0fnQll3-VWlhHO6KFE1bzf3O0c1zEU8RNS6pdODiwemQNQw21FICaQ/s1600/2019goals.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="405" data-original-width="607" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyEGgglrhuXN9kkjqfkD2RPTo6t47ROHYKGRQAZ7xZyC7L1cELXG62redeUM835_9SIsEJli_-Z6ahvvaVuQvoSb0fnQll3-VWlhHO6KFE1bzf3O0c1zEU8RNS6pdODiwemQNQw21FICaQ/s320/2019goals.jpg" width="320" /></a>Chegou 2019 e, como sempre, traçamos diversas resoluções de Ano Novo.
No quesito saúde, uma das metas mais desejadas todos os anos é a adoção da
prática sistemática de atividade física. </div>
<div class="MsoNormal">
Na verdade, esta deve ser uma meta contínua. A atividade
física regular é um dos pilares do tratamento do diabetes, especialmente do
diabetes tipo 2. Já falei aqui algumas vezes sobre os benefícios do exercício
para o diabetes <i>(você pode conferir nos links ao final deste post)</i>.</div>
<div class="MsoNormal">
Mas nem acho que o problema principal da epidemia de
sedentarismo no planeta seja a falta de informação. Todo mundo, em algum grau,
sabe que a atividade física faz bem para a saúde.</div>
<div class="MsoNormal">
O problema mesmo está em aderir ao exercício, tornar a
atividade física um hábito, um comportamento saudável. Por isso, aqui vão
algumas dicas e recomendações.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 18.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Encontre uma atividade que lhe traga prazer (nem
que seja só um pouquinho....). Se você gostar da atividade que praticar, mais
facilmente vai aderir e fazer dela um hábito. Fácil? Lógico que não. A primeira
dificuldade é saber de fato do que você gosta. O melhor jeito de descobrir é experimentar.
Claro que nem todos têm disponibilidade e/ou recursos à disposição para, por
exemplo, ver nascer uma paixão pela prática de badmington. Mas dá para explorar
as opções disponíveis. Academias, parques, clubes, UBSs, todos costumam oferecer
alternativas de modalidades/atividades a serem praticadas. Ok, você é do tipo
que não gosta de nada nem está muito a fim de fazer experimentos? Segura a onda
e continue lendo....</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 18.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 18.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkCHf5VClG75ipgXoWhZyuUGFEz0kc9rYvpzeN1zxQn-7BH5kZkmDwcm6elqLUADUgKr1tmSSPpmeJth32UrLqOENc4s-DivXpm64cokDxHQQIAMZlhvGgpgf0UMoFrDPAiuByXP5a_v0a/s1600/Atividade+F%25C3%25ADsica+2019.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkCHf5VClG75ipgXoWhZyuUGFEz0kc9rYvpzeN1zxQn-7BH5kZkmDwcm6elqLUADUgKr1tmSSPpmeJth32UrLqOENc4s-DivXpm64cokDxHQQIAMZlhvGgpgf0UMoFrDPAiuByXP5a_v0a/s1600/Atividade+F%25C3%25ADsica+2019.jpg" /></a><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"> 2.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Encontre uma companhia agradável. Pode ser um
amigo, namorado, companheiro, seu cachorro, o cachorro do vizinho. O importante
é que esse outro seja uma fonte de motivação e comprometimento. </div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 18.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 18.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"> 3.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="text-indent: -18pt;">Qualquer que seja a modalidade ou companhia
escolhida, comece devagar. Não adianta querer de cara fazer mais de uma hora de
atividade (que seria o recomendado para perda de peso) se seu organismo não
está preparado para isso. Nem mesmo os 30 minutos preconizados pela OMS (Organização
Mundial da Saúde) valem para quem está absolutamente sedentário. Se você “partir
para as cabeças”, vai ficar quebrado, não vai ter ânimo de retomar a atividade
tão cedo e ainda corre o risco de se machucar. Vá com calma e leia a próxima
dica.</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 18.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<span style="text-indent: -18pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 18.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">4.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Estabeleça metas realistas. Se você nunca
correu, não vai participar de uma maratona daqui a 2 meses. Seu bíceps não vai
ficar definido para a festa de sábado! Brincadeiras à parte, não adianta fixar
objetivos difíceis de cumprir. É frustrante e contraproducente. Imagine que sua
meta seja fazer 1 hora de atividade 6 dias por semana. Daí você consegue ir “apenas”
3 dias e parece que fracassou. Se, ao contrário, a meta fosse 2 dias na semana,
seria uma vitória! Vá incrementando sua atividade aos poucos até chegar ao seu
objetivo principal.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 18.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 18.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">5.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span>Não tem tempo para dedicar exclusivamente à
atividade física? Então procure aumentar o movimento no dia a dia. Gaste alguns
minutos “estudando” sua rotina diária para encontrar oportunidades para se
mexer mais. Vale ir a pé para o trabalho, parar o carro mais longe, descer um
ponto antes, subir escadas. No caso das escadas, retorne à dica número 3: vá devagar.
Se for no seu prédio, comece indo até o primeiro andar e aumente
paulatinamente. Para quem anda de metrô, as escadas são sempre uma ótima opção
de atividade, mas nem sempre é possível encarar aquela escadaria imensa? Vá pelas escadas
rolantes e suba “a pé” quantos degraus aguentar. Aos poucos, você vai ganhar
condicionamento e conseguirá galgar cada vez mais alto.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 18.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 18.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">6.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span>Também dá para fazer exercícios em casa. A opção
mais divertida é dançar. Coloque uma <i>playlist </i>agitada e dance como quiser
(ninguém está vendo mesmo, né?). Vale ainda recorrer aos exercícios via
internet ou aplicativos. Não é a alternativa ideal, mas pode ajudar muita
gente a sair do sedentarismo ou voltar à ativa. O que é preciso tomar cuidado
nesse caso? Primeiro, saber a procedência da orientação. Quem prescreve/orienta
exercícios é o profissional de educação física. E a regra tem que valer também para
a internet. Outro cuidado ainda mais importante: certifique-se de que o
programa ou série de exercícios disponível está adequado para você. Treinos
intervalados de alta intensidade ou que prometem deixar o tríceps “riscado” são
indicados para poucos. Respeite os seus limites.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 18.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 18.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">7.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span>Aprenda a observar o seu corpo. Não apenas
durante a atividade, para saber se o que você está pegando leve ou deve maneirar. Principalmente, observe os
efeitos do exercício. Veja como fica a glicemia no dia da atividade. Sinta como
o organismo se adapta ao exercício e, aos poucos, melhora funções: o coração já
não bate tão depressa naquela subida, o braço alcança com mais facilidade a
roupa na prateleira de cima do armário, o sono chega sem esforço,
algumas dores começam a ir embora. Observar essas mudanças – às vezes
pequenas, mas essenciais – pode ser a chave para você cumpra sua resolução de
Ano Novo.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 18.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Bem, agora é com você. Bom treino!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Leia também:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/06/ja-dizia-sushruta.html">Já dizia Sushruta</a></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/07/por-mais-pessoas-ativas.html">Por pessoas mais ativas</a></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/09/a-epidemia-do-sofa.html">O melhor exercício? Pode escolher</a></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/09/a-epidemia-do-sofa.html">A epidemia do sofá</a></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/10/a-outra-complicacao.html">A outra complicação</a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-17600363108812473422018-12-11T13:32:00.000-08:002018-12-11T13:32:34.401-08:00Falha na bombaEm todo o mundo, 23 milhões de pessoas sofrem de insuficiência
cardíaca. São 3 milhões só no Brasil, onde é a segunda doença cardíaca mais comum e uma das principais causas de internação de adultos. Entre aqueles com mais de 65 anos, a
prevalência supera 10%. E o pior: a
mortalidade chega a 50% depois de 5 anos de diagnóstico.<br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwhVTRmAYEIibv24t98GWBp1Yz6whFz63fo30k3-sJGnDPwSn65UAb3Am1UkQ0JXhWfkef8UXLPjg0oRCYgzO0G65vLJ7N5Ye_FaQ8VpGiuXoWM8BpbjU1BwewLp_OVI7d6-YBMkySynJT/s1600/IC1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="649" data-original-width="1000" height="207" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwhVTRmAYEIibv24t98GWBp1Yz6whFz63fo30k3-sJGnDPwSn65UAb3Am1UkQ0JXhWfkef8UXLPjg0oRCYgzO0G65vLJ7N5Ye_FaQ8VpGiuXoWM8BpbjU1BwewLp_OVI7d6-YBMkySynJT/s320/IC1.jpg" width="320" /></a>A insuficiência cardíaca é uma doença caracterizada pela
diminuição da capacidade de bombeamento do coração. Ou seja, o coração é
incapaz de bombear e distribuir sangue de forma a atender às necessidades
metabólicas de todos os tecidos do organismo. </div>
<div class="MsoNormal">
E o que isso tem a ver com diabetes? Tudo! Já falei aqui
sobre como a glicemia constantemente elevada causa danos ao coração (leia <a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/05/e-o-coracao-padece.html">E o coração padece</a>). Esses danos acumulados ao longo dos anos podem desembocar
na insuficiência cardíaca, tornando o diabetes um fator de risco estabelecido
para o desenvolvimento da doença.</div>
<div class="MsoNormal">
Entre as pessoas com insuficiência cardíaca, 34% têm
diabetes. E entre os indivíduos com diabetes, 12% têm insuficiência cardíaca,
prevalência que sobe para 22% entre os idosos com DM.</div>
<div class="MsoNormal">
São muitos números, mas o que mostram é a correlação
inequívoca entre as duas condições.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
A diferença é que o diabetes pode ser controlado e garantir
uma vida saudável. Enquanto a insuficiência cardíaca, se instalada e não
tratada, pode comprometer muito a qualidade de vida.</div>
<div class="MsoNormal">
Funciona assim: o músculo cardíaco, por conta de “maus
tratos” ao longo da vida, vai ficando debilitado. Daí não tem força para
bombear o sangue para o corpo. Os tecidos vão ficando desnutridos. O sangue que
“sobra” dentro do coração congestiona a região pulmonar, causando falta de ar.
Primeiro ao esforço, depois mesmo em repouso, o que chega a afetar até o sono e o
descanso. Com o agravamento da condição, pode surgir edema (inchaço), não
apenas visível (no abdômen, pernas e pés), como por dentro do corpo
(especialmente do fígado).</div>
<div class="MsoNormal">
Além da falta de ar e inchaço, os principais sintomas da
insuficiência cardíaca são: tosse sem causa aparente, ganho de peso súbito, palpitações,
fadiga, dificuldade de concentração, vertigem, náusea e suor excessivo. </div>
<div class="MsoNormal">
Claro que não é apenas o diabetes que provoca o surgimento
da insuficiência cardíaca. O cigarro está entre as principais causas, junto com
a hipertensão, a dislipidemia e a ingestão excessiva de bebida alcoólica. </div>
<div class="MsoNormal">
Dá para prevenir? Sim, cuidando bem da saúde do coração,
como sempre. Não fumar, seguir uma dieta saudável, praticar atividade física
regularmente, manter hipertensão e dislipidemia sobre controle. E, claro, cuidar
da glicemia. Estudos mostram uma associação direta entre os níveis de
hemoglobina glicada e o risco de insuficiência cardíaca. Ou seja, quanto maior
a HbA1C, maior o risco.</div>
<div class="MsoNormal">
Mas tão importante quanto prevenir é cuidar, tratar da
insuficiência cardíaca. Um importante estudo publicado em 2014, o BREATHE (<i>Brazilian
Registry of Acute Heart Failure</i>), mostrou alta taxa de mortalidade
intra-hospitalar nos pacientes internados com IC aguda em diferentes regiões do
Brasil. Taxas que superam o dobro do registrado nos Estados Unidos e na Europa.
Entre os motivos, a baixa aderência ao uso de medicamentos. Outro estudo
importante (<span style="color: black; mso-bidi-font-family: "ZapfHumnst BT";"><i><span style="font-size: xx-small;">Brown
MT, Bussell JK. Medication adherence: WHO cares? Mayo Clin Proc., 2011</span></i>)
demonstra que entre os indivíduos com doenças crônicas 50% NÃO TOMAM o remédio
como prescrito. Isso inclui os medicamentos não apenas para insuficiência
cardíaca, mas para pressão, colesterol e, claro, diabetes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; mso-bidi-font-family: "ZapfHumnst BT";">Entre os idosos – os mais afetados pela insuficiência cardíaca – a
aderência tende a ser menor ainda, por conta da chamada “polifarmácia” (aquele
monte de remédios....), que gera esquecimentos e confusões por falha na
compreensão de como e porquê usar adequadamente a medicação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Sim, a falta de aderência ao tratamento não deve ser
considerada responsabilidade exclusiva do indivíduo. Segundo o estudo BREATHE, no
caso da insuficiência cardíaca pouco mais da metade dos pacientes recebem
orientação sobre o uso correto dos medicamentos. Mais: apenas 43% são alertados
sobre como reconhecer a piora dos sintomas. E mesmo entre aqueles que passaram
por internação hospitalar, só 35% recebem na alta instruções apropriadas sobre
os cuidados a serem tomados.</div>
<div class="MsoNormal">
Mas não tenho só notícias ruins. A situação do tratamento no Brasil deve sim melhorar.
Recentemente, a Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no
SUS) analisou e <b>aprovou </b>a proposta das Diretrizes Brasileiras para
Insuficiência Cardíaca estabelecidas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O
texto tem por objetivo melhorar a atenção do indivíduo com insuficiência
cardíaca, padronizando a prática e implantação das melhores condutas. Traz orientações
para os profissionais de saúde sobre aspectos relacionados à classificação, ao
acompanhamento e ao encaminhamento a serviços especializados para controle da
doença, assim como orientações quanto ao diagnóstico e ao tratamento de
insuficiência cardíaca também no âmbito ambulatorial. </div>
<div class="MsoNormal">
Na prática, significa que os médicos e equipes de saúde,
inclusive do SUS, passam a dispor de mais informações e ferramentas para
prevenir e cuidar da insuficiência cardíaca.</div>
<div class="MsoNormal">
Diante dessas informações, o que cabe ao indivíduo/paciente
fazer? </div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
</div>
<ul>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Prevenção – valem as recomendações de sempre:
alimentação saudável, peso adequado, atividade física regular,
hipertensão/colesterol/glicemia sob controle.</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Diagnóstico – fique atento aos sintomas. Em você
mesmo, no seu cônjuge, irmãos, pais, amigos. A identificação precoce da
insuficiência cardíaca permite tratamento adequado, redução de riscos e melhor
qualidade de vida</span></li>
<li><span style="text-indent: -18pt;">Tratamento – informe-se sobre o uso adequado dos
medicamentos, questione seu médico/equipe de saúde sobre os tratamento
disponíveis, o agravamento de sintomas e o que fazer em situações de
emergência. Principalmente, siga as orientações!!</span></li>
</ul>
<!--[if !supportLists]--><br />
<div class="MsoNormal">
Também na insuficiência cardíaca, informação é sinônimo de
empoderamento. E empoderamento pode significar mais saúde.</div>
<br />
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-38254320478042071382018-12-04T00:51:00.000-08:002018-12-04T00:51:50.524-08:00Igual, mas nem tanto<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlbk0Fed75qNvkSJARDvpexlzNIqpH_AM_FktqmtbV5LATcj7twTaO9z-7yKCIHKPItPXRFPHEYAnTlV-J3gFP-Ak5LeFxajIyU1WHfBoClKriHcG9jx3mGC2fOc0zpCzVCbKavDRRF_1z/s1600/g%25C3%25AAmeos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="379" data-original-width="560" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlbk0Fed75qNvkSJARDvpexlzNIqpH_AM_FktqmtbV5LATcj7twTaO9z-7yKCIHKPItPXRFPHEYAnTlV-J3gFP-Ak5LeFxajIyU1WHfBoClKriHcG9jx3mGC2fOc0zpCzVCbKavDRRF_1z/s320/g%25C3%25AAmeos.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Os cientistas Frederick Banting e Charles Best, que
descobriram a insulina em 1921, venderam a patente do produto por 1 dólar para
a Universidade de Toronto. O objetivo dos pesquisadores era que a insulina
fosse produzida em larga escala a baixo custo, de forma a estar disponível e
acessível a todos os que necessitassem. </div>
<div class="MsoNormal">
Quase 100 anos depois, a situação não é exatamente a sonhada
pelos brilhantes professores. A insulina humana, hoje produzida, é um medicamento biológico, ou seja,
derivado de um processo de biotecnologia e desenvolvido a partir de organismos
vivos. Depende, portanto, de um complexo processo de produção. Por isso, a fabricação
está na mão de poucas empresas, que usam tecnologia de ponta para desenvolver
moléculas modificadas, resultando em produtos diferenciados – insulinas de ação
rápida, ultrarrápida, lenta e ultralenta. Ótimo do ponto de vista de avanços no
tratamento, mas bem ruim para o bolso. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
No ano passado, uma luz surgiu no final deste túnel: as
insulinas biossimilares. Já ouviu falar? Pois deveria. Os medicamentos
biossimilares são como cópias dos fármacos de referência. E, como são
desenvolvidos depois do fim da patente do medicamento de referência, podem ser produzidos
a um custo menor. Além disso, por criar concorrência, estimulam a redução de
preço do produto original.</div>
<div class="MsoNormal">
A primeira insulina biossimilar aprovada no Brasil pela Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em 2017, foi a Basaglar®. Trata-se
de um análogo de longa duração desenvolvido por meio da aliança firmada entre as
empresas Eli Lilly e a Boehringer Ingelheim. Tem como referência a insulina
glargina (Lantus®, da Sanofi). </div>
<div class="MsoNormal">
Então, biossimilares são como os genéricos? NADA DISSO. Os
biossimilares, como o nome diz, são <i style="mso-bidi-font-style: normal;">similares,
</i>mas não idênticos aos medicamentos originais.</div>
<div class="MsoNormal">
Explicando melhor.</div>
<div class="MsoNormal">
Por definição, os genéricos são cópias de produtos originais
constituídos por moléculas simples. Daí o processo químico de síntese consegue
ser idêntico ao do produto de referência. Os medicamentos genéricos devem
conter o mesmo princípio ativo e ser usados na mesma dose e via de
administração do fármaco de referência. Por isso, são intercambiáveis, ou seja,
podem ser usados no lugar do medicamento de referência mesmo sem expressa
indicação médica.</div>
<div class="MsoNormal">
Já os biossimilares são cópias de fármacos biológicos,
moléculas complexas, instáveis e heterogêneas. E que não podem ser reproduzidas
em sua totalidade. Para fabricar um medicamento biossimilar, é preciso
desenvolver uma nova molécula, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">similar </i>à
do medicamento de referência, mas não igual.</div>
<div class="MsoNormal">
Na prática, o que isso significa? A insulina de referência e
o produto biossimilar <b>não são intercambiáveis</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Quer dizer que não dá para trocar de insulina? Claro que
sim, mas apenas com acompanhamento médico! Porque é preciso saber como o seu
organismo vai responder ao medicamento. Pode funcionar da mesma forma, pode ter
de mudar a dose, o horário de aplicação, pode simplesmente não funcionar. </div>
<div class="MsoNormal">
O que não pode é mudar de produto por conta própria. Ou
comprar a insulina original em um mês e a biossimilar no outro. Ou vice-versa.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), em posicionamento
divulgado no início do ano (<a href="https://www.diabetes.org.br/publico/images/2018/posicionamento-oficial-sbd-01-2018-biossimilares-versao-final-oficial-04-mai-2018.pdf">Posicionamento Oficial 1/2018</a>),
recomenda “fortemente a introdução de insulinas biossimilares no mercado
brasileiro”, mas ressalta que “a qualidade, eficácia e segurança das insulinas
biossimilares devem ser comprovadas por seus fabricantes”. E, por isso, a
entidade não recomenda a substituição <b>automática</b>
das insulinas de referência por suas biossimilares (e vice-versa).</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Na dúvida? Converse com seu médico e/ou equipe de saúde.
Veja se a troca ou introdução do biossimilar se aplica ao seu caso. </div>
<div class="MsoNormal">
A ideia é sempre aproveitar o que a tecnologia pode
proporcionar para melhorar o tratamento. Mas sempre com segurança e responsabilidade.</div>
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-62242573514946072802018-11-26T05:33:00.000-08:002018-11-26T05:45:20.106-08:00Glicosímetros em xequeJá falei aqui sobre a importância da monitorização da
glicemia como ferramenta de autoconhecimento e, portanto, do autocuidado
(leia <a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/06/sem-bola-de-cristal.html">Sem bola de cristal</a>)<br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg84wvuDaxcEWfDffCziZGXlMxIm05u74RW-z5LNAmRB52yPNR5Hl2jS5-fQPT7OHrk05ha-w9s_1kAT0r8Mz4KfUQJpGSAMbp2tYEFaa65YZsMNoqtsTVh2oPhfJlp5Tk02swrlz7iXaiH/s1600/Xeque.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="478" data-original-width="583" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg84wvuDaxcEWfDffCziZGXlMxIm05u74RW-z5LNAmRB52yPNR5Hl2jS5-fQPT7OHrk05ha-w9s_1kAT0r8Mz4KfUQJpGSAMbp2tYEFaa65YZsMNoqtsTVh2oPhfJlp5Tk02swrlz7iXaiH/s320/Xeque.jpg" width="320" /></a>Semana passada, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária) publicou a Resolução RE 3161 com a lista dos glicosímetros
(aparelhos para medição de glicemia) que não estão de acordo com os requisitos
técnicos estabelecidos pela Instrução Normativa número 24 (publicada em maio
último). Ou seja, os aparelhos da lista não são precisos e devem ser retirados
do mercado imediatamente (você pode conferir a lista no final do post). </div>
<div class="MsoNormal">
A ação da ANVISA é resultado do trabalho da ADJ-Diabetes
Brasil, em parceria com a SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), para mudar
uma situação que traz risco potencial para as pessoas com diabetes em todo o
país. </div>
<div class="MsoNormal">
Agora, é hora de exigir que a ANVISA de fato suspenda a
comercialização desses produtos, sem exceção, inclusive deixando-os fora dos
processos de licitação em todos os níveis (federal, estadual e municipal). </div>
<div class="MsoNormal">
Cabe a cada um conferir se o glicosímetro que usa (comprou
ou foi fornecido pelo setor público) está na lista, brigar para conseguir um
aparelho melhor e, enquanto isso, ficar atento com as medições feitas (se
possível, fazer uma dupla checagem em caso de resultados extremos).</div>
<div class="MsoNormal">
O que NÃO PODE ser feito? É usar a lista como desculpa para
não fazer a monitorização. </div>
<div class="MsoNormal">
Sim, dá preguiça. A tira é cara. O dedo dói. E muitas vezes
você não sabe o que fazer com aquele número, que parece só servir para trazer
ansiedade. Mas veja bem: estudos mostram que o controle glicêmico é <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">melhor</b> nas pessoas que fazem mais
testes, mesmo no diabetes tipo 2. Mesmo no DM2 que não toma insulina. Mesmo
quando você não consegue tomar uma ação imediata para corrigir o que está
errado. </div>
<div class="MsoNormal">
Monitorar a glicemia com frequência, como eu disse acima, traz
autoconhecimento. Você começa a perceber o que faz a glicemia subir, qual a
atividade física mais adequada para você, se a medicação está funcionando etc. Informações
preciosas para administrar o tratamento do diabetes e obter sucesso.</div>
<div class="MsoNormal">
Não monitorar a glicemia é como fingir que o diabetes não
existe, é ignorar os riscos, é empurrar o problema com a barriga.</div>
<div class="MsoNormal">
Se você ainda não aderiu à monitoração como PARTE
FUNDAMENTAL do seu tratamento, é hora de mudar. Procure saber se você tem
direito a receber aparelho e tiras de monitorização pelo estado ou município.
Se não, faça as contas e veja quantas tiras você consegue comprar por mês. Com
essas informações, procure seu médico e/ou equipe de saúde e monte um plano de
monitorização. </div>
<div class="MsoNormal">
Em pouco tempo, você vai perceber que o glicosímetros não é
um inimigo e que os números que aparecem não são para dar susto ou medo. São
como uma bússola, que mostra o que pode ser corrigido para se atingir o caminho
do autocuidado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="border: solid windowtext 1.0pt; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->FreeStyle Lite Blood Glucose Test Strips /
FreeStyle Lite Tiras-Teste para glicose no sangue </div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Contour TS (Medidor de Glicose Sanguínea) Bayer</div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Contour TS Tira de Teste para Glicose Sanguínea
Bayer</div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Sistema OneTouch Ultra Mini</div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Sistema de Medição de Glicose no Sangue OneTouch
Select Simple</div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Tira reagente OneTouch Ultra</div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Tiras Reagentes OneTouch Select </div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Monitor de Glicemia Accu-Chek (fotômetro)</div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->AccuTrend Plus</div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->AccuTrend Glicose</div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Fácil True Read Sistema de Monitoramento da
Glicemia </div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Família de Tiras de Glicose: Fácil True Read /
Side Kick Tiras Reagentes para Glicose</div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Medidor de Glicose Injex Sens N</div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Injex Sens N Tiras de Teste de Glicose no
Sangue </div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Tira de Teste de Glicemia True Read</div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Medidor de Glicemia Fácil True Read</div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Família Medidor de Glicose TensorTip</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-90711314007197814032018-11-14T01:48:00.002-08:002018-11-14T01:48:40.799-08:00Dia Mundial<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik9Fy4pQ46Scm1iJwx_sg-NO8-u7nVQv8EUj5Fh4vS_qBhNuM6AZWqoIkatHMb2fjtKw5dWjBl24sI9On_RxOdfo_jfRJSl5EYoRJyK0Lw_X2mVo7A8RsiquMLHG7KHsFY_cKWZ4HYChBS/s1600/WDD-logo-date-EN.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="154" data-original-width="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik9Fy4pQ46Scm1iJwx_sg-NO8-u7nVQv8EUj5Fh4vS_qBhNuM6AZWqoIkatHMb2fjtKw5dWjBl24sI9On_RxOdfo_jfRJSl5EYoRJyK0Lw_X2mVo7A8RsiquMLHG7KHsFY_cKWZ4HYChBS/s1600/WDD-logo-date-EN.png" /></a>14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes. Por que essa data? Porque é o dia do nascimento de Sir Frederick Banting, cientista que, juntamente com Charles Best, descobriu a insulina em 1922. O Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1992 pela IDF (International Diabetes Foundation) e Organização Mundial da Saúde e aprovado em 2006 pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. É comemorado em 160 países, envolvendo 1 bilhão de pessoas ao redor do planeta.<br />
A campanha do Dia Mundial tem como símbolo o círculo azul, significando a união global em resposta à epidemia de diabetes. Azul porque é a cor do céu, que une todas as nações.<br />
O tema da campanha em 2018 é Diabetes e Família, com diversos objetivos:<br />
* aumentar a conscientização sobre o impacto do diabetes na família e na rede de apoio das pessoas afetadas<br />
* promover o papel da família na gestão, no cuidado, na prevenção e na educação do diabetes<br />
* promover as ações pelo aprimoramento do diagnóstico e tratamento do diabetes em todo o mundo e pelos direito das pessoas com diabetes<br />
* conscientizar sobre a importância dese adotar ações coodenadas e combinadas para enfrentar o diabetes como um problema crítico de saúde global.<br />
Não há o que comemorar no Dia Mundial do Diabetes. O que vale é aproveitar a empolgação da data e alertar sobre o impacto no diabetes no mundo. Mobilizar mais pessoas para a luta por políticas públicas que favoreçam mais saúde e melhor qualidade de vida para as pessoas com diabetes, o que inclui a educação de indivíduos, famílias e profissionais de saúde sobre a adoção do tratamento adequado e de qualidade.<br />
Acima de tudo, o Dia Mundial precisa servir para mostrar ás pessoas com diabetes que elas não estão sozinhas. Que elas não são culpadas por ter diabetes. Que não precisam se esconder, ter vergonha. Que necessitam DE VERDADE do apoio da família (e não apenas de um doce diet na festa de Natal....). Que podem, sim, ter uma vida saudável mesmo com diabetes.<br />
<br />
O vídeo abaixo é sobre DM1, mas vale para todos com diabetes. Fala sobre as dificuldades do dia a dia de quem tem de diabetes, da importância de assumir a condição, de sair do armário, de praticar o autocuidado. Assistam, compartilhem. E vamos à luta!<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/LtGK2IFB9II/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/LtGK2IFB9II?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-43492840157568550202018-11-06T13:43:00.003-08:002018-11-12T05:59:46.900-08:00Insulina sem mistérios <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNrFUzDcuNsDArHnSvBXehhdt9ePhU9_x8gJsNrf7O7f2J1xtk8RkG7RXqqlQPqIwSsBLcf3sgVDkYgdBLDq6MJDJH64erL5s_J4_ZA6SiOvPmoeK1_5s5zcpre-vtbKqSsmn0ralOmAcR/s1600/Insulina3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="191" data-original-width="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNrFUzDcuNsDArHnSvBXehhdt9ePhU9_x8gJsNrf7O7f2J1xtk8RkG7RXqqlQPqIwSsBLcf3sgVDkYgdBLDq6MJDJH64erL5s_J4_ZA6SiOvPmoeK1_5s5zcpre-vtbKqSsmn0ralOmAcR/s1600/Insulina3.jpg" /></a></div>
Já falamos aqui sobre o uso de insulina no diabetes tipo 2
(leia <a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/07/insulina-sem-estigma-parte-1.html">Insulina sem estigma - Parte 1</a> e <a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/07/insulina-sem-estigma-parte-1.html">Parte 2</a>). Para quem já superou o medo e
o preconceito e se dispõe a encarar a insulinização, aqui vão algumas informações para você não ficar perdido em meio
a tantos nomes, tipos e funções das insulinas existentes no mercado.<br />
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">TIPOS<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Até início dos anos 1980, as insulinas usadas para tratamento
do diabetes eram extraídas do pâncreas de animais (bois e porcos). Em 1982,
surge a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">insulina humana</b> – que, ao
contrário do que o nome pode sugerir, é produzida em laboratório. Trata-se de um
medicamento biológico, ou seja, desenvolvido a partir de organismos vivos, como
bactérias e vírus. Na verdade, a insulina humana foi o primeiro medicamento do
planeta a usar a tecnologia do DNA recombinante, por meio de uma cultura de
bactérias.</div>
<div class="MsoNormal">
As insulinas humanas disponíveis hoje no mercado são a NPH e a
Regular. Além delas, existem as chamadas insulinas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">análogas</b>, produtos nos quais a estrutura dos componentes (aminoácidos)
é modificada de forma a alterar o tempo de ação. </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">APRESENTAÇÃO<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
As insulinas podem vir em frascos (10 ml, para uso em seringas),
canetas descartáveis (3 ml) ou refis (3 ml, para uso em canetas de aplicação).
Outra forma de administração é o Sistema de Infusão Contínua (a “bomba de
insulina”).</div>
<div class="MsoNormal">
A insulina deve ser injetada diretamente no tecido
subcutâneo (entre a pele e o músculo). Não pode ser “tomada” em pílulas ou
cápsulas, pois seria destruída pelos sucos digestivos presentes no estômago. </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">TEMPO DE AÇÃO<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
O pâncreas produz insulina constantemente, em níveis baixos,
para manter a liberação contínua de glicose para as células. Esse mecanismo é
chamado de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">basal</b>. Quando a pessoa se
alimenta, há maior necessidade de insulina e o pâncreas então libera uma
quantidade maior do hormônio. Esse é o mecanismo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i>bolus</i></b>.</div>
<div class="MsoNormal">
As insulinas disponíveis no mercado se diferenciam pelo seu
tempo de ação. Essa distinção existe para simular o que ocorre com o organismo
humano. As insulinas de ação intermediária e lenta imitam o fornecimento basal
natural do organismo. Já as de ação rápida ou ultrarrápida proporcionam resultado
semelhante ao sistema de <i>bolus</i>, necessário depois das refeições. </div>
<div class="MsoNormal">
As insulinas:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQTfxNqd78H_Gnl43QxnfAtSfLavPmtJyoEk1ohyphenhyphenN9hsg732xLQTZNXsvmj_JXQc6gI6CtK0HnIbanKrY9mo_Lwpsfop3rQ0waEL_26-dXjRKRDE2LV69XfC3h7d5QLujJgixcE0MXptxj/s1600/Insulinas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="453" data-original-width="961" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQTfxNqd78H_Gnl43QxnfAtSfLavPmtJyoEk1ohyphenhyphenN9hsg732xLQTZNXsvmj_JXQc6gI6CtK0HnIbanKrY9mo_Lwpsfop3rQ0waEL_26-dXjRKRDE2LV69XfC3h7d5QLujJgixcE0MXptxj/s400/Insulinas.png" width="400" /></a></div>
<br />
Algumas pessoas utilizam como sistema terapêutico a
insulinização plena (também chamado de sistema basal-bolus), com múltiplas
doses diárias de dois tipos de insulina. É o caso de todos os indivíduos com
diabetes tipo 1. Mas também pode ser o necessário no DM2, quando a secreção de
insulina endógena está em níveis muito baixos.</div>
<div class="MsoNormal">
O mais comum no diabetes tipo 2, porém, é o uso de injeções
de insulina apenas na função basal, integrando-se o tratamento com medicação
oral. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="MsoNormal">
<b>Dúvidas?<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Diante de tantas marcas e “modelos”, fica a dúvida: qual a
melhor insulina? A resposta é categórica: DEPENDE! Sim, a melhor insulina é
aquela que funciona melhor para você. É possível ter bom controle mesmo usando a
“velha” insulina NPH. Por outro lado, os produtos de última geração sozinhos
não garantem a glicemia dos sonhos. </div>
<div class="MsoNormal">
EM TEMPO: pacientes e profissionais de saúde têm o direito -- e o dever -- de lutar
pelo melhor tratamento, sempre. Mas isso não significa <b>necessariamente</b> o tratamento de última geração.</div>
<div class="MsoNormal">
Converse com seu médico. Juntos, vocês podem avaliar qual o produto que melhor se adapta a seu perfil, levando em conta como anda o
controle glicêmico, a sua rotina e, claro, os custos (ou as condições para
obter o medicamento).</div>
<div class="MsoNormal">
Vale destacar, porém,
que depois de iniciada a insulinização, de nada adianta ficar com a mesma
prescrição por anos a fio. As doses precisam ser constantemente avaliadas e, se
necessário, atualizadas. Como? Com a ajuda da monitorização da glicemia, a melhor ferramenta
disponível para saber como anda o controle e o tratamento em vigor. Não está
funcionando? Depois do almoço a glicemia sobe? À noite vem hipoglicemia? Volte
ao médico com as informações para rever o esquema de insulinização. </div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Ou seja: parafraseando um político das antigas, o preço do
bom controle glicêmico é a eterna vigilância. Sempre.</div>
</div>
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-64123373146618409152018-10-30T07:05:00.000-07:002018-10-30T07:05:56.871-07:00O paciente no centro<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIc8P71DxKZqVs5pivdyXQHBJIggC6alWcZ50DiBX2zJfzupsxxCSPL_CaBfAMfsGeUMiJrD5aTYLuQVvq5n0O2cx2CuSQBsY1jkyHncdhpOP7iWuEOxGFP11yu_mX7fsawmcSvIZ7jXws/s1600/M%25C3%25A9dico+Paciente.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="170" data-original-width="297" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIc8P71DxKZqVs5pivdyXQHBJIggC6alWcZ50DiBX2zJfzupsxxCSPL_CaBfAMfsGeUMiJrD5aTYLuQVvq5n0O2cx2CuSQBsY1jkyHncdhpOP7iWuEOxGFP11yu_mX7fsawmcSvIZ7jXws/s200/M%25C3%25A9dico+Paciente.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
As duas mais importantes entidades científicas
internacionais na área de diabetes – ADA (American Diabetes Association) e EASD
(European Association for Study of Diabetes) – lançaram em setembro último uma
diretriz conjunta sobre gerenciamento da hiperglicemia no diabetes tipo 2.</div>
<div class="MsoNormal">
O documento foi divulgado durante a realização, em Berlim
(Alemanha), do 54º Congresso Anual do EASD. O que diz essa declaração
consensual? Ao lado de recomendações clínicas/medicamentosas (que não vêm ao
caso aqui, porque dirigidas ao médico prescritor), o que chama atenção no
consenso é a valorização da educação e do cuidado do indivíduo com DM2. As
principais recomendações nesse sentido:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Os sistemas e provedores de serviços de saúde
devem priorizar os cuidados centrados no paciente por serem respeitosos e
receptivos às múltiplas morbidades e preferências individuais do paciente no
controle do diabetes.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->As preferências do paciente são um fator
importante na adesão à medicação e devem ser consideradas especificamente ao
selecionar medicamentos para redução da glicose..</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo3; tab-stops: list 18.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]-->Todos os pacientes com DM2 devem ter acesso a
programas de educação e apoio de autogestão para diabetes.</div>
<div class="MsoNormal">
Qual o mérito do consenso ADA/EASD? Acima de tudo, reforçar
a necessidade de que a tomada de decisão seja centrada no paciente, além de
fornecer ao indivíduo as ferramentas para a decisão. Esse modelo baseia-se essencialmente
na ideia de que a interação médico-paciente´(ou, melhor ainda, profissional de saúde e paciente) deve considerar a perspectiva daquele
que procura atendimento – suas expectativas, medos, idéias e valores – e a importância
de sua participação para o sucesso do tratamento. </div>
<div class="MsoNormal">
Mudou a medicina? Com certeza. Mas principalmente mudaram os
pacientes. Os indivíduos, que antes confiavam cegamente nos profissionais de
saúde, hoje chegam no consultório munidos de informações, termos médicos,
hipóteses diagnósticas e propostas de tratamento. </div>
<div class="MsoNormal">
Através da história, o profissional da saúde assumiu
diversos papéis. Primeiro foram os curandeiros que praticavam curas em tribos e
nas sociedades pré-cristãs, como a do Egito. Depois vieram os doutores
semideuses da Grécia Antiga. Com o juramento de Hipócrates, que surge no século
V a.C., nasce também o humanismo na relação com o paciente. No período medieval,
a relação sofre um retrocesso: o médico volta a se mostrar como um ser onisciente,
dotado de poderes superiores, místicos até. </div>
<div class="MsoNormal">
Em 1847, o Código de Ética da American Medical Association
(AMA) recomendava que a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">obediência</i> de
um paciente às prescrições de sua equipe de saúde fosse “imediata e implícita”. Foi
preciso mais de um século e meio (1990) para que a mesma associação passasse a
reconhecer o direito do paciente de tomar decisões sobre os cuidados de saúde preconizados
pelo profissional, podendo “aceitar ou recusar qualquer tratamento de saúde
recomendado”.</div>
<div class="MsoNormal">
No Brasil, o documento HumanizaSUS, de 2004, prega a humanização
e a “troca de saberes (incluindo de pacientes e familiares), diálogo entre os
profissionais e modos de trabalhar em equipe”.</div>
<div class="MsoNormal">
Claro que o paternalismo ainda é percebido nos dias atuais. Mais
ainda, o verticalismo das relações se faz presente em atendimentos que adotam
uma perspectiva exclusivamente “biomédica”, sem sopesar a autonomia e os
desejos do indivíduo. Inúmeros pacientes, por sua vez, ainda aceitam passivamente
as orientações, até porque nem sempre sabem como questionar o profissional ou não se sentem à vontade para tanto. Ou são
ambos – médico e paciente – presas de consultas com tempo reduzido que não
permitem qualquer interação enriquecedora.</div>
<div class="MsoNormal">
Mas é animador ver entidades importantes como a ADA e a EASD
empenhadas nessa mensagem integrativa. E na valorização da educação como forma
de apoio à autogestão do tratamento do diabetes tipo 2 – uma condição complexa,
que envolve diversas dimensões da vida e do cotidiano do paciente.</div>
<div class="MsoNormal">
Para finalizar, vale destacar que a informação é sempre o
melhor caminho para o autoconhecimento. O indivíduo ativo e informado é capaz de
pensar criticamente e agir de forma autônoma. Se, ao seu lado, houver equipes
de saúde ativas e preparadas, temos um mundo ideal. </div>
<div class="MsoNormal">
Vale a pena sonhar, não é mesmo?</div>
<br />Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-3286854707254715202018-10-19T12:13:00.000-07:002018-10-19T12:13:56.328-07:00A outra complicação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzN0mqwXluZkPl-DDlgcUOADdXrfAJcFXGgPwHPPcWR-xi0xyDJsZpB4Zujm_9TjSbiLwhbUkRfblJj9R0uNY9z0K3W_wyau14cfNFQ6Qnk5P1ZEiiwXdmy-DIPKF9SbeEyTYeU1R8gTu5/s1600/Sarcopenia3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzN0mqwXluZkPl-DDlgcUOADdXrfAJcFXGgPwHPPcWR-xi0xyDJsZpB4Zujm_9TjSbiLwhbUkRfblJj9R0uNY9z0K3W_wyau14cfNFQ6Qnk5P1ZEiiwXdmy-DIPKF9SbeEyTYeU1R8gTu5/s1600/Sarcopenia3.jpg" /></a>O diabetes não controlado pode levar a algumas complicações
crônicas classicamente estudadas, caso da retinopatia, nefropatia, neuropatia e
doença cardiovascular. Porém, nos últimos tempos mais uma doença derivada da
hiperglicemia continuada tem sido objeto de estudo dos especialistas: a
<b>sarcopenia</b>.<br />
<div class="MsoNormal">
O nome pomposo <span style="color: #333333; font-size: 10.5pt;">(do grego: </span><i style="color: #333333; font-size: 10.5pt;">sarx</i><span style="color: #333333; font-size: 10.5pt;"> =
carne + </span><i style="color: #333333; font-size: 10.5pt;">penia</i><span style="color: #333333; font-size: 10.5pt;"> = diminuição) </span>revela um problema infelizmente não muito
raro: a perda progressiva e generalizada de massa, força e função muscular. Mais
comum entre idosos (no Brasil, atinge 16% das pessoas com mais de 60 anos), é
duas a três vezes mais frequente em indivíduos com diabetes. Com o
envelhecimento da população mundial, a prevalência da sarcopenia vem aumentando
na mesma proporção – o que não é diferente entre as pessoas com diabetes. </div>
<div class="MsoNormal">
A sarcopenia é multifatorial. Ocorre pela alteração da
síntese de proteína aliada à redução da capacidade neuromuscular e ao aumento
dos processos inflamatórios. </div>
<div class="MsoNormal">
O que diabetes tem a ver com isso? A hiperglicemia –
especialmente derivada da resistência à insulina, característica do diabetes
tipo 2 – eleva o risco de surgimento da sarcopenia, pode acelerar seu
desenvolvimento e agravar o problema quando já instalado. Isso porque glicemia
alta provoca aumento do catabolismo, que é o processo metabólico de destruição
de tecidos. Trata-se de um mecanismo natural do corpo, que atua em equilíbrio
com o anabolismo (a construção de tecidos). O problema é quando o catabolismo é
mais intenso do que o anabolismo – o que pode ser causado pela hiperglicemia. Vamos
entender: quando a glicemia está elevada, significa que a glicose ficou no
sangue e não foi para as células gerar energia. Isso inclui as células
musculares – as maiores consumidoras de glicose do organismo. Sem energia, as
células vão morrendo, levando à degradação das fibras musculares. </div>
<div class="MsoNormal">
Falta de atividade física e alimentação de má qualidade são
outros fatores que levam ao surgimento/agravamento da sarcopenia, bem como tabagismo
e consumo de bebidas alcoólicas. </div>
<div class="MsoNormal">
A sarcopenia não significa apenas “ser fraco”. Afeta o
equilíbrio, a marcha, a capacidade para executar tarefas da vida diária. Ou
seja, diminui a qualidade de vida. Além disso, está associada a maior número de
hospitalização, mais eventos cardiovasculares e maior mortalidade. </div>
<div class="MsoNormal">
Nem tudo, porém, é notícia ruim. A sarcopenia pode ser
evitada. Mais: é reversível. Sim, é possível restaurar a capacidade física
funcional, com intervenções combinadas que incluem atividade física, plano
alimentar, com eventual suplementação de proteínas/vitaminas. </div>
<div class="MsoNormal">
Por isso o diagnóstico precoce é fundamental, permitindo o
tratamento também precoce capaz de evitar a deterioração da qualidade de vida.
No diabetes, a sarcopenia pode aparecer na meia idade, antes da velhice, e por
isso precisa ser rastreada, investigada, para que possa ser revertida e/ou
controlada. Converse com seu médico!</div>
<div class="MsoNormal">
E o que você pode fazer para prevenir a sarcopenia? Manter a glicemia sob controle, claro, evita a aceleração do catabolismo. Mas o melhor remédio e prevenção para a sarcopenia, para quem tem ou não diabetes, é a <b>atividade
física</b>, especialmente os chamados exercícios resistidos, para fortalecimento
muscular. Ou seja: você pratica exercícios de fortalecimento para não perder
força muscular. Simples assim. </div>
<div class="MsoNormal">
Não por acaso a ADA (American Diabetes Association) e a SBD
(Sociedade Brasileira de Diabetes) colocam nas suas recomendações de atividade
física para quem tem diabetes tipo 2 a prática de exercícios de força, 2 a 3
vezes por semana. Além de promover fortalecimento e ganho de capacidade funcional, os
exercícios resistidos melhoram a sensibilidade à insulina e o controle da
glicemia (lembra que os músculos são os maiores consumidores de glicose do organismo?).
Mais: aumento da densidade óssea e mais saúde cardiovascular. </div>
<div class="MsoNormal">
Melhor ainda se os exercícios resistidos forem combinados ao
treinamento aeróbio, de 30 a 60 minutos por dia, preferencialmente todos os
dias.</div>
<div class="MsoNormal">
Você ainda tem dúvida de que exercício é remédio?</div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
Fontes:</div>
<div class="MsoNormal">
Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD): <a href="http://www.diabetes.org.br/">www.diabetes.org.br</a></div>
<div class="MsoNormal">
The Society for Sarcopenia, Cachexia and Wasting Disease: <a href="http://society-scwd.org/">http://society-scwd.org/</a> </div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-small;"><a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5883537/" style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif;">Sarcopenia: a
chronic complication of type 2 diabetes mellitus</a><span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , "clean" , sans-serif;">. Heloísa Trierweiler,
Gabrielle Kisielewicz, Thaísa Hoffmann Jonasson, Ricardo Rasmussen Petterle,
Carolina Aguiar Moreira, Victória Zeghbi Cochenski Borba. Diabetol Metab
Syndr. 2018; 10: 25</span></span></div>
<br />
<div class="title" style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 1.108em; margin: 0px;">
<br /></div>
Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9217725977999129284.post-15693580139757535112018-10-11T12:40:00.000-07:002018-10-11T16:16:14.577-07:00Respeito é bom<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6xIVwaefgT8AGG5gSEJmeQhtraOW2nYj2s_LLHkn6l71cCxgoIlGVjSG74hviaSDKIjrDPbCgyt0Kery8voKHsbWkG1rAafA7v6IP7V-bwFgaVMWqf6o-8Jt0l2HNY6qcgLsixrr-xmp0/s1600/Obesidade2.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="401" data-original-width="446" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6xIVwaefgT8AGG5gSEJmeQhtraOW2nYj2s_LLHkn6l71cCxgoIlGVjSG74hviaSDKIjrDPbCgyt0Kery8voKHsbWkG1rAafA7v6IP7V-bwFgaVMWqf6o-8Jt0l2HNY6qcgLsixrr-xmp0/s200/Obesidade2.png" width="200" /></a>11 de outubro é o Dia Mundial da Obesidade. Claro que não é
um dia de comemoração. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o excesso
de peso atinge 39% da população adulta do planeta, algo perto de 2 bilhões de
pessoas. Se ficarmos apenas na obesidade, são 650 milhões de pessoas (13% dos
adultos).<br />
<div class="MsoNormal">
Nos países em desenvolvimento, 62% das pessoas estão com
sobrepeso e obesidade. No Brasil, ultrapassam 50% da população – cerca de 75
milhões de pessoas, das quais 27 milhões são obesas (17%, um em cada seis
indivíduos).</div>
<div class="MsoNormal">
Nem é preciso lembrar que a obesidade é fator de risco para
uma série de doenças. O sobrepeso aumenta a possibilidade de desenvolver
problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, artrose, artrite, pedra
na vesícula, apneia, refluxo esofágico, tumores de intestino, para citar alguns.
E, claro, diabetes (leia <a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/05/cinturinha-de-pilao.html">Cinturinha de pilão?</a>). Segundo a entidade científica
The Obesity Society, em todo o mundo quase 90% das pessoas com diabetes tipo 2
têm sobrepeso ou obesidade. </div>
<div class="MsoNormal">
Mas o que chama a atenção na campanha do Dia Mundial da
Obesidade de 2018 é o tema: estigma (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">End
Weight Stigma)</i>. De acordo com o site da World Obesity Federation, a proposta
é conscientizar sobre a “prevalência, severidade e diversidade do estigma
contra o excesso de peso”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Seguindo na
mesma linha, no Brasil a SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia) e a ABESO (Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e
Síndrome Metabólica) adotaram o tema <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Obesidade:
eu trato com respeito.</i> Diz a campanha:<i style="mso-bidi-font-style: normal;">
</i>“Tratar a obesidade com respeito é respeitar o paciente com obesidade.
Respeitar a sua condição. É não reforçar a ideia errada de que a obesidade é
culpa de quem tem”. </div>
<div class="MsoNormal">
Essa é exatamente a origem do estigma que ronda o diabetes
tipo 2 (leia <a href="https://www.xn--dm2foradoarmrio-yjb.com/2018/04/estigma.html">Estigma</a><i style="mso-bidi-font-style: normal;">)</i>. Na cabeça de
muitos, quem tem DM2 tem sobrepeso e, portanto, é preguiçoso, descomprometido, “sem
vergonha”. Esquecendo que diabetes e obesidade são doenças crônicas, complexas
e multifatoriais, que vão além das escolhas individuais. </div>
<div class="MsoNormal">
Enfrentar o preconceito já não é fácil, mas pior ainda são<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i>as barreiras que surgem como resultado
do estigma, o que pode impedir pessoas com diabetes e/ou obesidade de receber o
tratamento médico de que precisam. E merecem.</div>
<div class="MsoNormal">
Para a World Obesity Federation, a mídia é um dos principais
responsáveis pela disseminação do preconceito. “Os atuais retratos da mídia
sobre a obesidade reforçam estereótipos imprecisos e negativos sobre o peso. Pedimos
a todos os meios de comunicação que acabem com o uso de linguagem e imagens
estigmatizantes e, em vez disso, retratem a obesidade de maneira justa, precisa
e informativa”.</div>
<div class="MsoNormal">
Vale lembrar que o estigma/preconceito está em todos nós. É
preciso mudar linguagem, atitudes e comportamentos. É preciso aumentar a
conscientização sobre as causas e os riscos do excesso de peso. Também entre os
profissionais de saúde (médicos incluídos, sem dúvida), que devem aprimorar o
atendimento e apoio ao paciente com obesidade e/ou diabetes durante todo o
tratamento, visando maior eficácia. Sem medo, sem vergonha, sem preconceito.</div>
<div class="MsoNormal">
Parabéns às entidades internacionais e à SBEM e ABESO pela
iniciativa de atacar o problema não apenas com pesquisas e protocolos médicos.
É assim que as coisas começam a mudar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Saiba mais:</div>
<div class="MsoNormal">
SBEM: www.endocrino.org.br/</div>
<div class="MsoNormal">
ABESO: www.abeso.org.br</div>
<div class="MsoNormal">
World Obesity Federation: <span style="color: #006621; font-size: 14px;">www.worldobesity.org/</span></div>
Sonia de Castilhohttp://www.blogger.com/profile/07927016570175930866noreply@blogger.com0